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Moradores do Jardim Inamar pedem reabertura de Observatório

Prefeitura não dá prazo e comunidade sente falta do espaço educativo

Por Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
21/10/2014 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Moradores do Jardim Inamar querem que o Observatório Astronômico de Diadema, localizado no bairro, volte a funcionar. Fechado desde 2012, o espaço, que incentiva a observação das estrelas e planetas, precisaria de reforma.

Entre os líderes do movimento para a reabertura estão os irmãos Bruno, 27 anos, e Victor Rondon, 17, que, mesmo com o fechamento do prédio, desenvolvem atividades relacionadas à astronomia.

Atualmente o edifício dispõe de um telescópio grande e algumas miniaturas de espaçonaves que pertencem à Sociedade de Astronomia e Astrofísica de Diadema. Para Victor, a reforma é o de menos. “Não estamos pedindo nenhuma verba. Já chegamos até a conversar com a Prefeitura sobre o assunto. Só gostaríamos que o local fosse reaberto e nós mesmos faríamos um monitoramento voluntário.”

Bruno afirmou que já chegou a elaborar projeto e entregar ao Executivo. “No documento nos comprometíamos a fazer a reforma, que é somente uma pintura nas partes enferrujadas e o conserto de uma infiltração no teto. Além disso, teríamos monitores capacitados para visitas de escolas durante a semana e moradores aos sábados e domingos”, destacou.

Questionada pelo Diário, a Prefeitura informou que a Secretaria de Educação é a responsável pelo Observatório Astronômico de Diadema. No entanto, o foco no momento é investir em melhorias das escolas municipais e, por esse motivo, não há previsão para a reforma do local.

EVENTO

Para encerrar as atividades da Semana da Ciência e Tecnologia, os irmãos Rondon realizaram um evento com o apoio do coordenador do Planetário de São Bernardo, Milton Barros, na sexta-feira. A ideia era fazer uma noite de observação, mas não foi possível por causa da nebulosidade.

Foi montado um planetário móvel onde as crianças e adolescentes puderam observar as constelações e fazer uma viagem aos planetas sem sair da Terra. O copiloto e morador do bairro Hudson Santiago, 28, trouxe a filha Luiza, 4. “Vinha ao planetário quando tinha 10 anos e fez parte da minha formação, de quem sou hoje. Trouxe minha filha aqui para que ela sentisse um pouco dessa experiência.” 




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