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São Paulo derruba Atlético-MG e assume liderança isolada
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
09/06/2011 | 00:32
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A vitória sobre o Atlético-MG (1 a 0, gol de Casemiro, nesta quarta-feira à noite, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas) colocou o São Paulo na liderança do Brasileirão. Até que abrisse a contagem, aos 21 minutos do primeiro tempo, no chute pelo alto de Casemiro, da intermediária, o São Paulo sentia dificuldades para furar o bloqueio do Galo. O inusitado sistema de Carpegiani - o 4-5-1 - mantinha só um atacante mais avançado: Dagoberto, que saía pelas verticais para puxar a marcação.

A troca de passes fluía naturalmente no Tricolor. Os donos da casa, ao contrário, atuavam desordenadamente. Melhor para os paulistas.Aos 28, os mineiros pediram pênalti em cima de Patrick, travado na área no momento em que driblava e tentava concluir. No entanto, Sandro Meira Ricci encarou o lance como normal e ainda mostrou cartão amarelo a quem, na interpretação da arbitragem, teria simulado a queda.

Aos 43, Casemiro mandou a bola na trave, ao arriscar de longe, em uma das melhores chances da fase inicial.

Aos 46, o Galo também ameaçaria, mas parou na zaga e no goleiro Rogério Ceni, que praticaria algumas intervenções importantes.

Na segunda etapa, o São Paulo não repetiu a eficiência de antes, mas conseguiu brecar o desespero do Atlético, que atacava de qualquer jeito na tentativa de igualar o resultado. Carpegiani mudou três vezes para garantir o placar favorável. Saíram Casemiro (entrou Bruno Uvini), Dagoberto sentiu pancada e pediu para ir embora. Willian José o substituiu. O técnico recorreu a Marlos no lugar de Lucas.

O Atlético-MG insistia em pressionar, especialmente nos pés de Rycharlyson, que esbarraria de novo na segurança de Rogério Ceni.

Aos 42 e 43, o camisa um defenderia duas vezes consecutivas e impediu que o rival chegasse ao 1 a 1. Mas, supostamente machucado, Ceni permaneceria exatos nove minutos no chão.

O São Paulo aproveitou os descontos para assegurar o 1 a 0 na frente de um Atlético excessivamente nervoso e complicado como nunca nos arremates. O castigo seria inevitável.

Kaká sonha com o clube caso retorne ao Brasil

Caso volte ao futebol brasileiro, Kaká trocaria o Real Madrid pelo São Paulo. Aparentemente, as declarações do meia encerram a polêmica de que o Corinthians poderia consultá-lo no futuro.

"A gente nunca sabe o que vai acontecer no futebol. Ou melhor: na vida em geral. Mas, se a escolha fosse minha, voltaria ao Brasil para defender o São Paulo", disse Kaká, que se recuperou da cirurgia no joelho esquerdo, mas ainda busca o condicionamento considerado ideal.

 

DISPUTA

Paulo César Carpegiani parece disposto a dar chances ao lateral-esquerdo Henrique Miranda, promovido recentemente das categorias de base. Juan sabe que precisa evoluir muito para talvez segurar a vaga. "Nunca me senti titular absoluto porque aqui todos têm condições."

Juan é dono do setor desde que chegou ao Morumbi, no início do ano. A boa sequência do concorrente levou Júnior César a se transferir para o Flamengo. O garoto entrou contra o Figueirense. Os elogios de Carpegiani o animaram a brigar forte pela posição.




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