A internet vem facilitando a vida de muita gente, principalmente em relação à otimização do tempo para realizar tarefas que demandam vários minutos. Exemplo disso são as transações pelos sites dos bancos, que tiram os clientes das filas nas agências. Alinhada a esta maior utilização do mundo on-line, a Caixa Econômica Federal expandiu em 36,5% o volume de serviços pela internet em 2010, sobre o ano anterior.

Ao todo, o banco público registrou 500 milhões de operações no ano passado. Somente em dezembro, a quantidade de acessos pelo internet banking (sistema on-line para transações) atingiu sua marca histórica com 50 milhões de registros.

"Os clientes têm mais segurança e comodidade pela internet", afirmou a gerente regional de negócios pessoa física em exercício da Caixa, Maria Cristina Farah.

E as instituições financeiras, de modo geral, têm grande interesse nos internautas. Como o custo operacional é reduzido, os bancos já cobram menos por serviços na internet do que no guichê.

Exemplo disso são as transferências DOC (Documento de Crédito), cujos valores são mais baixos e compensados no dia útil seguinte, e TED (Transferência Eletrônica Disponível), que são compensados imediatamente.

Em média, as instituições cobram R$ 13,50 por essas operações presencialmente. No caso da internet, o preço fica abaixo de R$ 8, conforme informações do Star (Sistema de Divulgação de Tarifas de Serviços Financeiros) da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

As corretoras de valores também se relacionam, e muito, pela internet com seus clientes investidores. E o interesse não é em vão. Conforme levantamento do Ibope Nielsen, cerca de 59 milhões de pessoas tinham acesso à internet no trabalho e em residências em outubro. E 41 milhões desses usuários foram ativos no mês - quase 25% da população brasileira - representando avanço de 13,2% sobre o mesmo mês de 2009.