Economia Titulo Mercado
Julgamento sobre quebra da Bolsa do Rio foi suspenso
Por
19/11/2009 | 07:00
Compartilhar notícia


O julgamento do processo movido por Naji Nahas contra a Bovespa e a Bolsa do Rio de Janeiro por perdas e danos morais e materiais na Sétima Câmara Cível do Tribunal de Justiça foi suspenso por pedido de vistas do desembargador Ricardo Couto de Castro.

Um cheque sem fundos de Nahas resultou na quebra da Bolsa do Rio de Janeiro em 1989, episódio que ficou conhecido como "Caso Nahas", como lembraram advogados das partes. Antes da suspensão do julgamento, seis argumentos dos advogados de Nahas para modificar na segunda instância a decisão de primeira instância da Segunda Vara Empresarial do Rio, contrária à indenização, já tinham sido descartados por pela Sétima Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

"Foi muito bom. As preliminares foram rejeitadas, mas podem ser revistas e o mérito ainda não foi julgado", disse o advogado da Bolsa de Valores de São Paulo, Sérgio Bermudes, após o julgamento. "A expectativa é de que a ação vai ser rejeitada", afirmou também o advogado da Bolsa do Rio, José Ricardo Lira.

"Ainda não acabou. Inclusive todas as matérias que já foram vistas podem ser modificadas. Não há decisão nenhuma", destacou o advogado Sérgio Tostes, que representa Nahas. No entanto, ele reconheceu que "há um prenúncio aqui de decisão negativa unânime, mas isso pode dar margem à manifestação da perícia".

Uma das alegações de Nahas, que não esteve presente no Tribunal, é que tinha ações que foram confiscadas pelas bolsas de valores do Rio e de São Paulo e que elas poderiam cobrir o prejuízo causado pelo cheque sem fundos que passou, segundo ele, porque os bancos cortaram seu crédito sem terem lhe avisado antes. "Estamos lutando para que haja perícia. Apresentamos relação das ações e queremos a perícia para saber onde estavam e o valor", afirmou.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;