Após passar pelo bisturi em fevereiro, ganhando nova cara (conjunto óptico e grande frontal - além da gravatinha característica da Chevrolet), o Vectra GT-X Remix renasceu para o mercado interno.

Mesmo assim, quem olha na rua não percebe logo de cara o facelift. Rodando pelas ruas do Grande ABC, o hatch chama mais a atenção pela cor - um azul cheguei - do que propriamente por trazer novidades estéticas.

Outro ponto positivo está sob o capô. O motor 2.0 FlexPower teve um leve ganho de potência, que tornou o GT-X mais voluntarioso. O aumento de torque, no entanto, é praticamente irrisório.

A transmissão automática de quatro velocidades parece ter se encaixado melhor nesse coração recalibrado. A suspensão, por sua vez, é bem ajustada, privilegiando o conforto.

Com quase o mesmo preço dos dois filhos de franceses (R$ 67.912), o Remix fica um pouco atrás nos itens de série. O ar-condicionado, por exemplo, não é de duas zonas. Teto solar não é oferecido sequer como opcional. Sensor de estacionamento é acessório.

Em termos de espaço, ele tem o mesmo entre-eixos de 307 e C4.

LANTERNA - O Stilo Sporting Dualogic ficou em quarto. O modelo ainda tem muitas qualidades, mas diante da concorrência seus atributos ficam escondidos atrás das fraquezas.

A começar pelo câmbio automatizado de cinco velocidades. As trocas são lentas e ainda provocam trancos. A possibilidade de efetuar as mudanças por aletas atrás do volante ou na própria alavanca minimiza levemente os solavancos.

O motor 1.8 bicombustível agrada, principalmente por empurrar o mais magro dos competidores. Os números de desempenho são parecidos com os do Vectra GT-X.

Por fim, o design ultrapassado estampa as rugas do Fiat. Que venha logo o Bravo!