A notícia de que Ronaldo não fica nem no banco do Corinthians frustrou alguns jogadores do Santo André, especialmente Marcelinho Carioca, Chiquinho e Antônio Flávio. Os três queriam vê-lo em campo no duelo de amanhã, às 16h, no Estádio Bruno Daniel. "A presença dele sempre valoriza o show. Quem não o admira? Não sou diferente. Antes de a bola rolar, a minha idéia era correr até ele para abraçá-lo", disse Marcelinho.

Em 1997, o meia Chiquinho não passava de uma criança no dia em que Ronaldo, da Inter e da Seleção Brasileira, desceu de helicóptero nas dependências da Pirelli, em Santo André, para incentivar um projeto esportivo da empresa. "Nunca mais me esqueci. Ele virou meu ídolo", lembra Chiquinho, que esperava reencontrá-lo. "Não iria pedir um autógrafo, mas tentaria ganhar a camisa dele", confessou.

O atacante Antônio Flávio também lamentou a ausência do Fenômeno. "O Ronaldo carrega uma imagem forte no futebol. Não há quem não o respeite. Agora, não vou conhecê-lo de perto. Fica para outra", reclamou.

No coletivo de ontem, acompanhado pelo diretor executivo Müller, que havia sumido, mas reapareceu no ambiente, Sérgio Guedes analisou diversas fórmulas para escalar o time. Marcelinho Carioca, que se recuperou de uma lesão, fará novos testes hoje.

GUSTAVO NERY - O presidente Ronan Maria Pinto confirmou ontem que o clube negocia a contratação do lateral-esquerdo.