Quarto colocado no Campeonato Paulista, o São Caetano vê a estreia na Série B do Brasileiro, prevista para acontecer no dia 8 ou 9 de maio contra o Bragantino, em Bragança Paulista, como uma realidade distante.

É que parte do planejamento do clube para a competição vai depender necessariamente do desempenho do time no Estadual e, por tabela, da permanência do técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, que tem contrato até o final do Paulista.

"Estamos focados no Estadual. Vamos brigar para chegar entre os quatro primeiros. O Brasileiro ainda está muito distante, praticamente três meses. Minha permanência aqui vai depender dos resultados", disse o treinador.

Vadão garante ter a intenção de permanecer no clube para a disputa da Segundona. "Tenho intenção de ficar. Me sinto bem aqui. A relação com a diretoria é boa. Temos um diálogo muito franco. Mas no futebol a gente vive de resultados", analisou.

A única situação clara, adianta o técnico, é que o elenco precisará ser reforçado para a Série B. "Estamos trabalhando com 24, 25 jogadores e, como o Brasileiro é um torneio longo, precisaremos ter entre 30 e 32, independentemente do desempenho de alguns atletas no Paulista", afirmou.

Este é o terceiro ano consecutivo que o São Caetano tentará voltar ao grupo de elite do Nacional. No ano passado, o clube oscilou ao longo da competição e terminou a Série B em nono lugar, com 54 pontos, apenas uma posição acima e um ponto a mais que o obtido no final de 2007, primeiro ano do time na Segundona.

Em 2008, o time teve três técnicos no Brasileiro. Começou com Pintado, depois trouxe Guilherme Macuglia e encerrou o torneio com Vadão. Com o fracasso na tentativa do acesso, o clube reformulou quase todo o elenco. Dispensou 20 jogadores e contratou 13.

A diretoria voltou a apostar na fórmula que deu certo em 2000 e 2001 (dois vice Brasileiros), com o chamado time bom e barato.