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Vadão defende a política pés no chão
Por Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
27/01/2009 | 07:00
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O São Caetano está distante do ideal e ainda precisa mostrar a que veio no Paulista. A análise é do técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, que se antecipa para conter a empolgação do elenco, mesmo após as duas vitórias seguidas do time. A última ocorreu diante do rival Santo André, no sábado.

"É um grupo que veio com vontade de vencer, mas não há razão para euforia. Faltam 17 jogos. Temos de saber trabalhar a empolgação na vitória e o abatimento nas derrotas", avaliou.

De acordo com o treinador, o desempenho do time nas duas primeiras rodadas não o surpreendeu. "Boa parte dos clubes trocou muitos jogadores e leva tempo para acertar. Nós também mudamos, mas tivemos a felicidade de conseguir arrumar rápido. Ninguém esperava os 100% de aproveitamento, mas fizemos um bom trabalho físico na pré-temporada e acho que isso tem ajudado a fazer a diferença."

Para Vadão, quem quiser conquistar o Paulistão ou ao menos ficar entre os quatro primeiros terá de jogar "muita bola". "Os grandes (Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos) vêm muito forte. Eles, que poderiam abrir vaga porque estão de olho em outros torneios, (São Paulo e Palmeiras disputam a Libertadores neste ano) já deram um sinal de que não vão dar moleza."

Ainda ontem, o zagueiro Mário, dos juniores, foi incorporado ao profissional. O jogador, 18 anos, se recupera de contratura muscular sofrida na véspera da partida contra o Atlético Sorocaba, nas oitavas-de-final da Copa São Paulo.

Mário começou a praticar futebol aos 6 anos, na escolinha de futebol de salão da Portuguesa e, aos 17, se transferiu para as categorias de base do Azulão.

"Converso muito com o Dino (Camargo, técnico dos juniores) e ele me falou desse jogador. Observei em alguns treinos (contra o time principal) e noto que ele vem evoluindo a passos largos", disse Vadão.




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