Para lembrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado neste sábado, o Diário contemplará aquelas que ajudam a fazer um mundo melhor. Em sua segunda edição, o prêmio Mulheres em Destaque será oferecido no próximo dia 25.

A cerimônia será no Teatro Municipal de Santo André, quando 13 eleitas receberão troféus. As homenageadas nasceram, moram ou trabalham no Grande ABC.

Este ano é o leitor que vai escolher quem são as merecedoras do troféu.

Para participar da votação, que vai até o próximo dia 16, é só acessar a página principal do site. Primeiramente, clique sobre o logotipo da premiação Mulheres em Destaque. Depois de fornecer o nome e o e-mail, basta votar. Cada categoria já tem três finalistas.

As candidatas foram indicadas por leitores e também por entidades e associações do Grande ABC.

As categorias a serem premiadas pelo Mulheres em Destaque são Beleza, Comunicação, Cultura, Decoração e Arquitetura, Direito, Educação, Empresarial, Esportes, Gastronomia, Moda, Pesquisa, Ciência e Tecnologia, Saúde e Terceiro Setor.

Confira a história das três finalistas na categoria Terceiro Setor. Inezita Awada é de Santo André. Marlene Bueno Zola atua em São Bernardo e Vera Monari é de São Caetano.

Inezita Awada
Inezita Awada, 70 anos, de Santo André, não escondeu a felicidade ao ser indicada. “Vocês não imaginam o benefício que fazem (ao divulgar o trabalho social). Quando o pessoal lê, telefona querendo ajudar e pergunta se a gente precisa de alguma coisa. É um retorno espetacular”, diz.

Inezita estava na platéia do prêmio no ano passado: “Eu assisti e achei tão legal. É muito importante. Um prêmio assim aumenta sua vontade de trabalhar. É um incentivo”, completa.

Desde 1961, Inezita faz trabalhos voluntários. Começou como professora primária na Vila Luzita. Conseguia consultas e medicamentos para doentes. Ministrou palestras de orientação para famílias e conseguia doações de alimentos para carentes.

É rotariana e voluntária na Fundação ABC, na Faculdade de Medicina da FUABC, no Cepes (Centro de Estudos e Pesquisas em Saúde), na Casa Ronald McDonald, no Instituto de Oncologia Infantil da FUABC e no Hospital Estadual Mário Covas.

Inezita também atua voluntariamente na Casa da Esperança, Corpo de Patrulheiros Mirins, Apae, Feasa (Federação das Entidades Assistenciais de Santo André), AVCC (Associação de Voluntários para Combate ao Câncer) e Redes Femininas de Combate ao Câncer da região.

Marlene Bueno Zola
Outra finalista na categoria Terceiro Setor, Marlene Bueno Zola, 54 anos, ficou muito feliz ao saber da indicação. “Foi uma surpresa. Me emocionei. A proposta de destacar a questão da mulher é muito importante”, diz.

Ela ressalta que a participação da mulher na sociedade vem crescendo: “Mas sempre tem sido mais difícil porque a sociedade ainda é preparada para um modelo de família tradicional, onde cabe à mulher o cuidado com os filhos. O prêmio destaca a importância da mulher na sociedade”, argumenta.

Psicóloga especializada em Psicologia Social, com mestrado em Serviço Social e doutoranda em Políticas Sociais pela PUC-SP tem cerca de 20 anos de atuação na gestão de políticas sociais.

Marlene trabalha há dez anos na assessoria de Políticas Sociais de São Bernardo. É presidente da Fundação Criança da cidade e coordenadora do Movimento Regional Criança Prioridade 1, junto ao Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.

Implantou programas e projetos nas áreas de proteção social, tendo como prioridade crianças, jovens e mulheres.

Fundou e foi presidente da Associação de Mulheres de Santo André e foi delegada regional e vice-presidente do Conselho Regional de Psicologia.

Vera Monari
Vera Monari, 59 anos, mora em São Caetano e é presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer do Estado de São Paulo.

Ao saber que estava entre as três finalistas, sentiu seu trabalho reconhecido. “Eu sempre trabalhei na diretoria, e não havia assumido a presidência ainda. É muito importante (a premiação) porque você vê que as pessoas estão observando seu trabalho ao longo do tempo, independente do cargo. Não estão olhando apenas para quem está na liderança”, disse.

Vera iniciou sua carreira em trabalhos voluntários aos 9 anos, quando ajudou sua mãe na construção do orfanato escola Instituto Nossa Senhora da Glória, em São Caetano.

Voluntária há mais de 15 anos da Rede Feminina de Combate ao Câncer de São Caetano, Vera também foi a responsável pela fundação das Redes de Combate ao Câncer de Mauá e Diadema. No Hospital Heliópolis, em São Paulo, ajudou a implantar programa de apoio a pacientes com câncer carentes. Eles recebem alimentos e remédios gratuitamente.