Um imenso buraco, aberto há alguns meses, está transtornando os moradores da Rua das Pitangueiras.

A via de terra tem uma infinidade de problemas. A impossibilidade do trânsito de pessoas e veículos, o perigo da ocorrência de acidentes e a enxurrada de lama que invade as casas são algumas das principais queixas da população.

Para os moradores, a cratera se abriu em virtude da ausência de locais para escoamento de água, que antes passavam por outras vias. “Cada vez que chove, o buraco abre um pouco mais e eu fico preocupada”, reclama a ajudante geral Cleide Donizeti Gil, 36 anos, moradora do bairro há 12 anos.

Segundo ela, além de comprometer a estrutura de um muro erguido ao lado, que pode desabar, a imensa abertura no chão impediu, por exemplo, que um veículo de transporte de uma distribuidora de materiais de construção realizasse o serviço de entrega para um morador.

De acordo com Cleide, a Prefeitura foi procurada pela última vez no dia 24 de janeiro e se comprometeu a resolver o problema. “Até agora não fizeram nada”, lamenta a moradora, que perdeu a conta de quantos contatos anteriores fez com a administração.

Sama - Procurada pela reportagem, a Prefeitura, através do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), informou que está previsto para a semana que vem um serviço de melhorias nas ruas Pitangueiras e Laranjeiras – via próxima que também precisa de manutenção.

Segundo a autarquia, o mau tempo dos últimos dias impediu que o serviço de recuperação da rua fosse feito na semana passada. (Supervisão de Adriana Mompean)

Santa Tereza/Rio Grande da Serra
“A viela está infestada de mato.” Com essa frase, a dona de casa Daniela Cristina Cardoso da Silva, 29 anos, resume o estado de conservação da via que liga a Rua Santa Helena à Avenida Santa Tereza, em Rio Grande da Serra.

Além do aspecto ruim, as más condições do local estão contribuindo para o surgimento de outro problema. “O lixo atrai muitos bichos, ratos e, inclusive, cobras”, relata Daniela, mãe de duas crianças que têm problemas de saúde agravados pelo mau cheiro e pela proliferação de insetos.

Procurada pelo Diário, a Prefeitura informou que todo e qualquer problema em relação ao mato alto será resolvido nos próximos dias.

Baeta Neves/São Bernardo
A deterioração de um ginásio esportivo está tirando o sono dos moradores vizinhos. O que antes era um local próprio para diversão e lazer, hoje é um prédio em estado de quase abandono.

“A quadra está toda quebrada e o teto está se desprendendo”, queixa-se a assistente comercial Solange de Campos Sampaio Lima, moradora do bairro há 17 anos. “À noite, as telhas de amianto quebrando fazem muito barulho”, completa.

Segundo os moradores, a má conservação das instalações do ginásio e a situação de abandono estão atraindo a presença de usuários de drogas para o local.

Resposta - Em nota, a Prefeitura de São Bernardo informou que os trabalhos de reparo estão no cronograma.

Entretanto, existem famílias alojadas em frente ao ginásio, o que impede o início da reforma. A Secretaria de Habitação e Meio Ambiente estuda uma solução para as famílias.

Ainda segundo o documento, assim que for resolvida a questão, a Prefeitura se compromete a arrumar o ginásio em um prazo de 20 a 30 dias.