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Oposição se rende a Paulo Suares em Mauá
Por Bruno Coelho
Mark Ribeiro
14/12/2012 | 07:00
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Figurando como candidato único à presidência da Câmara de Mauá, o vereador reeleito Paulo Suares (PT) pavimenta vitória unânime na eleição do dia 1º para o comando do Legislativo no biênio 2013/2014. Depois de o Diário antecipar semana passada que o triunfo do petista é irreversível, em boa parte por ser o indicado do prefeito eleito, Donisete Braga (PT), até mesmo a oposição se rende à escolha.

O bloco contrário ao próximo governo será formado por cinco dos 23 vereadores que comporão a legislatura 2013/2016. Diante da baixa representatividade, abdica de lançar candidatura à presidência da Câmara. Suares já conversou com os opositores e todos sinalizaram apoio à sua empreitada. Restam diálogos apenas com Eugênio Rufino, Ricardinho da Enfermagem (ambos do PTB) e Batoré (PP), trio que deve fortalecer a base governista.

O contato com todos os parlamentares eleitos será concluído até quinta-feira. "A posição é satisfatória. Só trabalho para evitar surpresas", admite Suares. O petista diz acreditar em ter "a maioria tranquila" na votação. Mesmo sem adversário declarado, evita falar em unanimidade, possível graças às manifestações favoráveis da oposição.

Crítico ferrenho ao PT, Manoel Lopes (DEM) dá o grau de satisfação e alívio dos opositores por Suares ter sido o indicado de Donisete. O vereador petista é visto pelos colegas como político de trato maleável e aberto ao diálogo. "Gosto dele, sempre me respeitou e não vejo motivo para não votar. Não é porque é do PT que não votarei nele", sintetiza.

O PMDB, que elegeu três vereadores em outubro, se lança como oposição a Donisete, muito em função da figura da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), candidata a prefeita derrotada pelo petista. Apesar disso, a bancada está longe de promover acirramento à futura administração. "O Paulo Suares tem capacidade e condições de administrar a Câmara", elogia Sandra Regina Vieira.

Suares foi secretário de Finanças do governo Oswaldo Dias (PT). O conhecimento técnico é outro ponto favorável às adesões à sua candidatura. Isso porque o Orçamento da Câmara para 2013, de R$ 21,8 milhões, é considerado apertado. A peça registra R$ 2 milhões a mais do que a vigente neste ano. Na próxima legislatura, porém, serão seis gabinetes a mais para custear: 23, ante os atuais 17.




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