Inaugurado há uma semana, o Hospital da Mulher de São Caetano Euryclides de Jesus Zerbini dobrará a capacidade de realização de partos do município, que hoje é de cerca de 90 por mês. A unidade, que deve começar a funcionar no dia 15, recebeu grupo de 30 gestantes, ontem, para conhecer as instalações e a proposta de atendimento humanizado.

A visita começou pelo térreo, onde estão recepção, pronto-socorro de ginecologia e obstetrícia e setor de diagnóstico por imagem. No primeiro andar, as grávidas puderam se familiarizar com as três suítes de pré-parto, parto e pós-parto, além do centro cirúrgico. O segundo andar concentra a maternidade, espaço ecumênico, berçário de médio risco e UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal.

Conforme explica um dos diretores do hospital, José Carlos Canga, a unidade também ampliará a capacidade de realização de cirurgias ginecológicas. Atualmente são feitas cerca de 60 por mês. Outro serviço que deverá ser ampliado é o atendimento, que hoje beneficia 700 gestantes por mês, sendo 30% vindas de outros municípios.

O hospital custou R$ 20 milhões, sendo R$ 6,5 milhões do governo do Estado.

HUMANIZAÇÃO

Além de aliviar a demanda do Hospital Infantil Márcia Braido, o equipamento preconiza a humanização. A gestante elege acompanhante para ficar ao seu lado desde o pré-parto até o nascimento da criança, estimulado por parto natural. Outra diferença é o aleitamento logo na primeira meia hora de vida e a permanência do bebê ao lado da mãe.

A assistente jurídico Ethel Caroline Guariglia, 28 anos, ficou encantada com hospital em que dará à luz ao segundo filho."Meu primeiro filho nasceu de cesária. A recuperação é delicada e a gente fica longe do bebê", diz.

Outra que está ansiosa para a chegada da primeira filha menina é a dona de casa Silvia Rosa Monteiro, 32. "Meus dois filhos também nasceram na rede pública, mas nem se compara a esta estrutura", destaca.