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Luiz Ricardo e Dedé rescindem e lista de saídas já tem dez nomes

Santo André dá sequência a planejamento para o Campeonato Paulista da Série A-2

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
01/10/2013 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


A lista de jogadores que não seguirão no Santo André não para de crescer. Até ontem, a diretoria já havia revelado oito nomes que disputaram o Campeonato Brasileiro da Série D e a Copa Paulista e não permanecerão para a Série A-2, e mais dois atletas que não estão nos planos, casos dos atacantes Luiz Ricardo e Dedé.

A dupla chegou junta, contratada após bom Estadual com a camisa do Grêmio Osasco, pelo qual anotaram, somados, oito gols. Luiz Ricardo, inclusive, foi o artilheiro da equipe, com cinco tentos. No Santo André, chegaram sob muita expectativa, fecharam contrato até o fim da Série A-2 de 2014, mas não prosseguirão.

“Eles não se adaptaram (ao Santo André). São bons meninos, mas não deu certo. Foi de comum acordo o rompimento da parceria com eles”, explicou o presidente Celso Luiz de Almeida.

Em cinco meses no Ramalhão, os atacantes tiveram de lidar com problemas clínicos que os levaram diversas vezes ao departamento médico, e que os tirou de grande parte dos compromissos do time. Quando voltaram à disposição do técnico Paulo Roberto, na reta final da Série D, acabaram utilizados apenas nos duelos pela Copa Paulista.

No total, Luiz Ricardo só participou de 14 jogos pelo Ramalhão, e lamentou. “Foi ótima experiência. Pena não ter dado para dar continuidade. Ficar 40 dias fora foi ruim. A lesão na mão atrapalhou muito”, disse. Já Dedé entrou em campo em dez oportunidades.

Assim, a dupla se junta a Rodrigo Viana, Rodrigo Ninja, Nequinha, George, Juninho Cappa, Eduardinho, Juninho Silva e Fábio Santos como fora dos planos para 2014.

Diretoria busca campos alternativos


O Santo André inicia a pré-temporada para 2014 em duas semanas e, até lá, os dirigentes têm uma missão a mais do que tratar renovações, contratações e rescisões: buscar um campo para trabalhar. Isso porque o local habitual, o Estádio Bruno Daniel, passa por reformas no gramado e deve permanecer proibido de receber atividades até janeiro.

“O Juraci (Catarino, diretor de futebol) está acertando para treinarmos em outros campos”, explicou o presidente Celso Luiz de Almeida, que descartou utilizar o Campo do Nacional (Parque Novo Oratório) como opção principal para a preparação ramalhina. “Temos de procurar um campo de grama. Sintético só em último caso.”

Segundo o mandatário ramalhino, o campo da sede do clube, no Jaçatuba, não está à disposição por dois motivos. “Daqui a pouco começará a reforma do campo de lá. E não dá para misturar social com o futebol”, justificou Celso Luiz.

Uma alternativa próxima ao estádio andreense seria o campus da UniABC na Avenida Pedro Américo (antigo clube da Pirelli), o qual abrigou recentemente alguns treinos do rival São Caetano e já recebeu o Ramalhão em algumas oportunidades em 2009. Outros dois locais que também já abrigaram os trabalhos ramalhinos foram o Clube Atlético Aramaçan, na Vila América, e a Associação dos Servidores Públicos Municipais de Santo André, na Vila Valparaíso.
 




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