Márcio Bernardes Titulo
Até que enfim, Tricolor!

O São Paulo fez a melhor partida do ano no Mineirão. E conseguiu resultado inesperado. Mas justo! Porque o Cruzeiro, além de um grande...

Especial para o Diário
14/05/2010 | 00:00
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O São Paulo fez a melhor partida do ano no Mineirão. E conseguiu resultado inesperado. Mas justo! Porque o Cruzeiro, além de um grande time, também jogou bem.

Foi um partidaço. Os dois times marcaram forte no meio campo e saíram em velocidade para o ataque. Como o Tricolor marcou no primeiro tempo, o Cruzeiro forçou ainda mais o adversário, com o maciço apoio da torcida que lotou o Mineirão.

A estreia de Fernandão trouxe mais qualidade ao ataque são-paulino. Bom toque de bola, passes geniais, participação nos gols de Dagoberto e Hernanes e intensa movimentação. Essas os principais méritos do reforço que chegou recentemente ao Tricolor.

Rogério Ceni esteve impecável no gol. Quando podia, defendia. Quando não dava, espalmava. Além disso, a sorte tinha três cores; as cores do São Paulo.

ESPETACULAR

Dei umas espiadas na TV do estúdio da Transamérica. E ao final gravei um DVD. Fiquei até depois das 3h vendo o repeteco de um jogo que passa para a história da Copa do Brasil.

O Santos começou arrasador, fez dois gols e dava a impressão de que golearia o Grêmio em pleno Olímpico.

Além disso, Ganso mostrava que havia deixado pra trás o abatimento pela não convocação de Dunga, jogando o seu brilhante futebol de sempre. E fez ainda uma jogada de gênio. Com toda a frieza e pragmatismo, o técnico da Seleção deve ter ficado com a pulga atrás da orelha por preterir esse cracaço.

O Grêmio voltou outro no segundo tempo, virou o placar, fez quatro gols e esquentou a fria noite gaúcha. Robinho diminuiu e a classificação para a semifinal está aberta.

Os dois times, pelo que jogaram na quarta-feira, mereceriam passar.

OS GUERREIROS DE DUNGA

Estou indo para minha décima Copa do Mundo. Em todas as anteriores o alvoroço provocado pela escolha do treinador da lista definitiva movimenta opiniões muito mais críticas do que elogiosas.

Nem Zagallo em 1974, depois de conquistar a Copa anterior, nem o quase santo Telê Santana, em 1982 e 1986, ninguém conseguiu agradar a maioria, para não dizer a todos.

A maior surpresa foi a convocação de Grafite. Já se desconfiava que Adriano não fosse. Mas Grafite? E Neymar? Ou até Kléber, do Cruzeiro, e Diego Tardelli, do Atlético-MG?

Mesmo com os melhores argumentos, Dunga tem uma alegação incontestável: ele é o técnico e cabe a ele fazer a convocação.

Ao mesmo tempo se tem a convicção de que se essa seleção não ganhar o caneco Dunga será colocado na forca pela imprensa e opinião pública.

Quem viver verá!




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