Márcio Bernardes Titulo
Mais audácia, Brasil!

A Seleção Brasileira pode ousar um pouco mais. Contra a Coréia do Norte encontrou um esquema fechado e foi difícil a vitória

Por Especial para o Diário
28/06/2010 | 00:00
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A Seleção Brasileira pode ousar um pouco mais. Contra a Coréia do Norte encontrou um esquema fechado e foi difícil a vitória. Diante da Costa do Marfim o triunfo foi merecido e empolgante. Já na última partida contra Portugal o esquema tático de Dunga enervou.

Todos sabem que a esquematização de Marcelo Bielsa é jogar no ataque. É da índole do treinador e dos seus jogadores. Eles não têm cacoete para um esquema retrancado. E o Chile estará desfalcado de três titulares: Ponce, Estrada e Medel.

É aí que o Brasil pode ser o verdadeiro Brasil. Kaká recuaria menos e teria mais liberdade para jogar com Luís Fabiano e Robinho. Os atacantes deveriam recuar o suficiente para não ficar em impedimento quando o Brasil começar uma jogada de contra-ataque.

Os laterais teriam mais liberdade com a devida proteção dos volantes Gilberto Silva e Josué, que eu acho que vai começar jogando, apesar do Dunga não ter confirmado.

Não se admite outro resultado senão a vitória. Então, que ela venha com categoria, porque precisamos reconquistar a simpatia e admiração que o mundo sempre teve do futebol brasileiro.

Apesar dos números serem positivos na era Dunga, querer um pouquinho mais não é pecado.

Bastidores

Somente o árbitro Howard Webb vai decidir se Júlio César jogará hoje contra o Chile usando o colete com as barbatanas de metal que causou tanta polêmica após o duelo com Portugal. O goleiro está magoado com alguns repórteres que divulgaram seu depoimento após a partida de Durban. O que ele queria?

- Impressionante o esquema de segurança em Rustemburgo. O jogo entre Alemanha e Inglaterra foi o que mereceu a maior atenção das autoridades, depois de Inglaterra e Estados Unidos. Como dissemos ontem, já é possível sentir sensação de mais segurança. Mas é melhor não relaxar.

- Foi emocionante a entrevista coletiva de Oscar Tábarez. Sensível, feliz e educado, o treinador uruguaio não escondia que a vitória sobre a Coréia do Sul e a chegada às quartas de final farão muito bem para o futebol local. O país precisa mesmo voltar a ser potência mundial no esporte.

- Bill Clinton estava prestigiando a seleção do seu país aqui na África. Lembro-me que em 1994, então presidente norte-americano, estava tudo certo para ele assistir à final entre Brasil e Itália. Um compromisso inesperado impediu-o de ir à Los Angeles. Al Gore, o vice, o representou.

Toque final

Unanimemente se dizia que entre os jogos de oitavas de final da Copa do Mundo, Alemanha e Inglaterra era o mais emocionante e equilibrado.

A tradição e bons jogadores germânicos e ingleses referendavam tudo o que se previa; um lindo jogo. E vamos considerar; pelo menos no primeiro tempo houve equilíbrio na disputa e o placar também deveria ser igual.

O auxiliar Mauricio Espinosa, do Uruguai, precisa visitar seu oftalmologista com urgência. E depois procurar boa ótica em Montevidéu. Ele não validou gol claro e legal de Lampard, aos 38 minutos.

O jogo estava 2 a 1 para Alemanha e, assim, as equipes voltariam com igual placar para o segundo tempo.

Apesar desse deslize, a Alemanha trucidou o adversário em 25 minutos. Marcou dois gols nos contra-ataques e acabou com a Inglaterra.

Jogadores badalados e milionários em seus clubes, os ingleses voltam para casa com uma campanha considerada ridícula. Dois empates e uma vitória na fase de classificação. E sofreram goleada nas oitavas de final.




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