Esportes Titulo Copa das Confederações
Astro, Neymar divide
responsabilidade na final

Atacante coloca Espanha como favorita, mas
ressalta força brasileira para levar o título

Por Thiago Postigo Silva
Do Diário do Grande ABC
29/06/2013 | 07:10
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Rafael Ribeiro/CBF


Neymar é o craque da Seleção, o cara que desequilibra, que deixa o torcedor dentro do estádio, em frente da TV ou ouvindo o rádio com a expectativa de alguma jogada imprevisível que ficará marcada para sempre na história do futebol.

Porém, o jogador, autor de três gols na Copa das Confederações, e vencedor do prêmio de melhor em campo nos jogos da primeira fase não está com vontade de assumir a responsabilidade sozinho para a final de amanhã, às 19h, contra a Espanha, no Maracanã.

A questão foi um dos poucos momentos em que ficou sério na primeira entrevista coletiva concedida no Rio de Janeiro, ontem.

“Essa responsabilidade que você (jornalista) jogou nas minhas costas vai bater e voltar. A responsabilidade é de todo brasileiro, de toda a comissão técnica. Eu não trabalhei sozinho aqui. Isso é um grupo. Temos grandes jogadores. Apesar da pouca idade que tenho, já passei por muitas coisas, por muitas dificuldades e muitas alegrias. Tenho certeza de que domingo (amanhã), juntamente com os meus companheiros, fazer grande partida e sair felizes”, assegurou a Joia

Segundo ele, cada atleta tem consciência de que não está sozinho em campo. “Eu sei do papel que tenho, da importância que tenho para a Seleção Brasileira. Todos os jogadores sabem da importância que têm aqui dentro, mas principalmente lá fora. Todos os atletas são ídolos, espelhos para crianças, adultos, jovens, idosos, para todos”, frisou.

Neymar não quer diminuir apenas sua responsabilidade, mas também a da Seleção. Para o atacante, a Espanha é a favorita, mesmo com o Brasil atuando em casa, mas assegurou que a equipe verde-amarela está no caminho certo para conquistar o quarto título da Copa das Confederações.

“Vamos jogar contra os melhores do mundo, a melhor seleção do planeta. A gente tem que ter o respeito, mas dentro de campo tem de se impor, jogar o futebol. Fazer grande partida, ir em busca do que a gente quer”, ressaltou Neymar. “Sabemos que podemos cravar o nome na história do futebol mundial e temos consciência da grande importância da partida. É coração, não existe cansaço na final. Vai até o limite. Era o jogo que eu esperava. O mundo inteiro, juntando os jogadores, esperava Brasil e Espanha na final”, completou.

Ele ainda citou o exemplo da Itália para conseguir triunfar sobre a Espanha na decisão. A Azurra criou várias oportunidades no primeiro tempo e perdeu apenas na decisão por pênaltis.

“Independentemente da força do oponente, eu tenho que vender o meu Fusca caro. Tem que correr, se doar o jogo inteiro. Foi o que a Itália fez. Vendeu o Fusca dela caro. Mesma vontade, mesma ousadia”, disse Neymar, aproveitando para realizar marketing para um seus patrocinadores, a Volkswagen.

Agora é só esperar chegar o dia da partida. “Ontem (quinta-feira) falei para o Thiago Silva: ‘Vamos jogar amanhã logo’. Será uma grande partida e espero que o Brasil jogue bem e seja campeão.” 




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