“Quem está começando na carreira encontra dificuldade para mostrar o trabalho. As bandas que têm essa chance podem despertar interesse profissional. Por isso, festivais como o do Diário são importantes”, acredita o músico Caio Mesquita, que achou o nível das semifinalistas alto. “Uma e outra têm algo único e podem se destacar no mercado, que está cheio de artistas parecidos. O que é diferente merece espaço.” 

O produtor musical Wilson Gava também se surpreendeu com o nível musical e a atitude dos grupos. Ele prestou atenção, principalmente, nos critérios técnico – de execução do instrumento, da voz – e artístico – marca pessoal, criatividade e identidade visual. “É preciso ser inovador de alguma forma, nem que seja dentro do próprio estilo. Também é necessário um pouco de ousadia, muita coesão dentro da banda e segurança. Apesar de jovens, algumas bandas mostraram essas características.”

Para quem não conseguiu se classificar desta vez, o conselho dos jurados é não desanimar. “Descobri com a experiência que quem realmente quer conquistar algo, especialmente na música, deve trabalhar muito, se esforçar demais e não esperar a chance bater na porta. Além de nunca deixar de buscar conhecimento, é essencial abrir a cabeça e analisar tudo também do lado de fora”, aconselha Gava.

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