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S.Bernardo recebe
Olimpíada Brasileira
de Robótica na Fei

Em etapa do Grande ABC, estudantes de cerca de 100 escolas apresentaram robôs em resgate de vítimas

Por Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
26/05/2013 | 07:00
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Tiago Silva/DGABC


Estudantes de aproximadamente 100 escolas de todo o Estado estiveram reunidos ontem em disputa da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica, em São Bernardo. Durante o dia inteiro, crianças e adolescentes entre 8 e 19 anos, dos Ensinos Fundamental, Médio e Técnico, fizeram do ginásio de esportes da FEI (Fundação Educacional Inaciana) espaço do conhecimento nas áreas de mecânica e eletrônica.

O objetivo de todas as equipes era produzir robô capaz de resgatar vítima, representada por uma lata de refrigerante, em ambiente hostil. Para isso, os dispositivos precisavam superar obstáculos de forma autônoma. "Essa é a forma de jovens aprenderem na prática como aplicar os conhecimentos de mecânica, noções de localização e a lógica da programação no cotidiano", explica a professora de Engenharia Esther Colombini.

Além do uso da tecnologia para o benefício para salvar vidas, Esther destaca a criatividade apresentada pelos competidores. Nem todos os grupos recebem dos colégios estrutura e kits para montagem dos robôs. Com isso, a alternativa foi abusar das ideias para construir o dispositivo.

Entre os competidores, o clima era de atenção, com pensamento e olhos voltados para as pequenas criações. "O mais difícil é deixá-lo estável e, às vezes, a intensidade da luz atrapalha", explica a estudante do 7º ano do Colégio Saint Clair, da Capital, Nadjuah Abdel, 12 anos. A integrante do único grupo formado apenas por meninas não acredita em preconceito, mas destaca que as garotas costumam ficar mais nervosas antes da apresentação.

No caso do aluno Marcelo dos Santos Jubilado Júnior, 15, do 1º ano do Ensino Médio da EE Professora Elza Facca Martins Bonilha, de Campo Limpo Paulista, a maior dificuldade foi transportar o robô sem prejuízos. "A gente veio de van e os equipamentos ficavam batendo, o que traz interferência", destaca.

O robô da equipe de Campo Limpo Paulista foi produzido a partir do zero. Os jovens utilizaram um drive de CD antigo para dar vida ao "amigo". "Foi difícil chegar até aqui. Demoramos cerca de um ano para conseguir acertar a melhor maneira de fixar o motor", destaca a estudante do 3º ano do Ensino Médio Elaine Barbosa, 17.




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