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Corpo de brasileiro morto no Aconcágua é resgatado
Do Diário OnLine
Com Agências
09/01/2005 | 14:27
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O corpo do dentista brasileiro Eduardo Alvarenga da Silva, que morreu escalando o monte Aconcágua, ponto mais alto das Américas, foi resgatado neste domingo. Sua mulher, a jornalista Rita Bragatto, sobreviveu à escalada e está na cidade argentina de Mendonza.

O casal, que morava em Sorocaba, escalava sem guia e não resistiu à baixa temperatura e à altitude do pico mais alto das Américas. Os alpinistas alcançaram o cume às 23h de quinta-feira e desceram 200 metros até o local conhecido como Canaleta, onde pararam por causa da fadiga.

Eles entraram em contato por rádio com um posto avançado de resgate, que tentou motivá-los a continuar a descida apesar do cansaço e da escuridão. Os brasileiros conversaram com a base até as 4h, quando o contato foi perdido.

Na manhã de sexta-feira o guia norueguês Lars Oslo, que subia a montanha com um grupo de alpinistas, encontrou os brasileiros desacordados. Ele socorreu Eduardo e Rita, que apresentavam congelamento, mas apenas a jornalista recobrou a consciência.

Rita conseguiu chegar ao acampamento base, onde recebeu atendimento. Ela estava em estado de choque e com um edema cerebral, que recuou e não deixará seqüelas.

O casal já havia participado de escaladas antes. Eles passaram sete meses se preparando para chegar ao ponto mais alto das Américas e chegaram a subir montanhas na Bolívia para se acostumar com a altitude.




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