Trinta e quatro escolas básicas e profissionais da rede federal do Rio de Janeiro continuam paradas em uma greve que já dura 38 dias. Os grevistas reivindicam do governo a implantação da segunda etapa do plano de carreira dos servidores técnico-administrativos nessas unidades.

Um acordo assinado no ano passado para pôr fim a uma greve de três meses nessas escolas previa reajuste salarial aos professores e a implantação do plano de carreiras dos técnicos. Em maio deste ano, foram atendidas apenas as reivindicações dos professores, que ganharam o reajuste por meio da Medida Provisória 295 – os servidores técnico-administrativos não foram contemplados.

O coordenador-geral do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional), William Carvalho, afirmou que “os servidores são responsáveis e entendem que o maior prejuízo é para os alunos".

O coordenador do sindicato também lembrou que as negociações com o governo chegaram a avançar durante a greve, graças à ajuda de alguns parlamentares. No entanto, nas últimas três semanas o diálogo foi paralisado e, agora, "não há perspectiva de atendimento das reivindicações dos servidores".