A partir de hoje a Prefeitura de Santo André começa a segunda fase do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, lançado em abril pelo governo federal. Empresários da construção civil, associações, cooperativas habitacionais e donos de terrenos, além da CEF (Caixa Econômica Federal) começam a tomar pé das necessidades habitacionais da população do município.

Durante o encontro, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação da prefeitura, empresários da construção civil vão conhecer a demanda habitacional e as condições oferecidas pela CEF.

"Vamos fazer uma espécie de ‘fórum aberto'. Precisamos definir alguns critérios, conversar com as entidades para formalizarmos o programa, que visa construir 1 milhão de casas populares no País", explicou o secretário Desenvolvimento Urbano e de Habitação da prefeitura, Frederico Muraro Filho.

INSCRIÇÕES - Até ontem, segundo a Prefeitura de Santo André, cerca de 32 mil pessoas retiraram senhas de atendimento para realizar o cadastro social e adquirir imóvel próprio, por meio do Minha Casa, Minha Vida. Dessas, 15 mil já efetuaram a inscrição.

Mais de 8 mil inscrições chegaram por meio do site www.santoandre.sp.gov.br. O restante foi através dos dezenove postos espalhados por Santo André.

O cadastro, que teve início em 27 de abril, é destinado às famílias que recebem até três salários mínimos (R$ 1395). Além disso, é preciso residir em Santo André e não ter casa própria, nem ter nome vinculado a outro programa de habitação municipal. Já as famílias que recebem de três a 10 salários mínimos são orientadas a procurar a Caixa.

O prazo para inscrição do programa em Santo André ainda está em aberto e não tem data de término. "Esse cadastro também serve para cadastrar as famílias em programas da prefeitura, como os de saúde e inclusão social", completou Muraro.

Para se inscrever, o morador deve levar RG e CPF (das pessoas que compõe a renda familiar), nome e data de nascimento dos filhos e um comprovante de residência.