Pelo menos 18 pessoas morreram e 28 ficaram feridas no início da tarde desta segunda-feira em um atentado com carro-comba executado no centro de Bagdá. Os dados são de um balanço atualizado divulgado pelos serviços de segurança.

Um saldo anterior registrava 20 mortos.

O atentado, em um bairro comercial, atingiu a mesquita de Abdel-Kader Ghilani, que abriga o mausoléu de um sufi medieval. A base de um dos minaretes do templo foi destruída.

A explosão provocou uma espessa coluna de fumaça no bairro de Sinak, no centro da capital iraquiana.

"O ataque ao mausoléu Qadiriya é outra prova de que os terroristas carecem de moral e de crenças religiosas. Condenamos este ato e garantimos que estes criminosos não escaparão da justiça", reagiu em um comunicado o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki.

"Desci à rua logo depois da explosão e encontrei os corpos desmembrados de cinco pessoas, entre elas uma mulher grávida", declarou uma testemunha, Said Mohamed, enquanto os bombeiros tentavam controlar os incêndios em diversos veículos.

Várias testemunhas e moradores criticaram a impotência das autoridades e das forças de segurança em relação aos terroristas.

Os atentados com carro-bomba geralmente são reivindicados por grupos extremistas sunitas vinculados à célula iraquiana da rede terrorista Al Qaeda.

Outras sete pessoas morreram em diversos ataques no Iraque. No sul de Bagdá foram encontrados os corpos de 12 pessoas assassinadas.