Duhalde ressaltou, porém, que a falta de entendimento político no país pode atrapalhar as negociações com o Fundo. "Os entendimentos estão se prolongando porque permanentemente aparecem novos temas. Há alguns pedidos novos por parte do FMI que correspondem à Justiça e ao Parlamento. Mas nesse sentido está muito claro o respeito à independência dos poderes. Para mim, o respeito à lei, à justiça, é mais importante que o acordo", acrescentou.

Apesar do otimismo do presidente argentino, a missão do FMI que esteve em Buenos Aires deixou o país nesta sexta sem dar indicativos de quando um novo empréstimo. As negociações, no entanto, terão continuidade na próxima semana, em Washington. O secretário de Finanças da Argentina, Guillermo Nielsen, viajará aos Estados Unidos acompanhado da equipe econômica federal.