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PSB questiona falta de diálogo com secretária de Saúde
Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
02/09/2011 | 07:05
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Depois de parte da bancada governista questionar a atuação do chefe de Gabinete, Osvaldo Misso (PT), na articulação com a Câmara, foi a vez da secretária de Saúde de Diadema, Aparecida Linhares Pimenta, entrar na mira dos vereadores. Os parlamentares do PSB reclamaram da falta de diálogo da titular da Pasta com o Legislativo.

Na sessão de ontem, Aparecida foi bombardeada por socialistas e também pelo PSDB. O vereador Márcio Giudicio, o Márcio da Farmácia (PSDB), iniciou a série de críticas ao afirmar que a secretária não tem resolvido diversos gargalos na Saúde, principalmente no Hospital Municipal. O tucano José Francisco Dourado cobrou aproximação com a Casa, como forma de auxílio aos trabalhos no setor.

Wagner Feitoza, o Vaguinho (PSB), continuou os questionamentos. Reclamou que muitas demandas feitas à Pasta pelos vereadores não são atendidas e que Aparecida sequer conversa com os parlamentares. "Eu cheguei a ligar para ela e, em vez de saber qual era o problema, perguntou quem tinha me passado o número dela." Segundo o socialista, há "falta de mobilização" da gestora da Saúde.

Célio Lucas de Almeida, o Célio Boi (PSB), garantiu que as críticas são feitas desde o início da gestão de Mário Reali (PT). "O diálogo com a secretária é difícil. E o Mário sabe disso", disse.

Líder de governo na Casa, Orlando Vitoriano (PT) defendeu Aparecida. Para o petista, a secretária tem perfil técnico, essencial para comandar uma das áreas mais nevrálgicas da administração. "Para essa conversa com os vereadores, a secretária designou a função a auxiliares próximos", sustentou.

A Prefeitura de Diadema informou que Aparecida Linhares está participando de seminários de Saúde no interior do Estado e, por isso, não foi contatada.

CONSELHO DE EDUCAÇÃO

A Câmara adiou por 40 dias o projeto de lei que altera atribuições do Conselho de Educação. O texto, formulado pelo Executivo a pedido da própria entidade, pretende retirar caráter fiscalizatório do órgão em contratos e movimentações financeiras no setor.

O vereador José Antônio da Silva (PT), que tem liderado as discussões na Casa, afirmou que não há consenso sobre a votação do item. Revelou que há possibilidade de inclusão de emenda garantindo o poder de fiscalização do conselho. "Precisamos debater mais esse projeto."




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