De acordo com a secretária da Educação do município, Cleusa Repulho, o problema deverá ser resolvidoapenas em agosto, com a volta dos alunos do recesso escolar. “Existe a possibilidade de se fazer a contratação emergencial, mas ainda precisa ser aprovada. Além disso, pode-se esperar a aprovação do projeto para a contratação de novos funcionários, como foi feito com a frente de trabalho, chamado Mais Igual”, explicou.
Na Emei (Escola Municipal de Ensino Infantil) República, no bairro Curuçá, a situação ficou tão crítica que os pais dos alunos foram convidados pela direção para formar um mutirão e promover faxina na escola. A direção da escola mandou bilhetes para os pais explicando a situação.
“Não vou participar disso porque acho que o mínimo que a escola deve oferecer ao aluno é condições mínimas de higiene. Por causa do acúmulo de sujeira, minha filha pegou micose quando brincava no parquinho. O tanque de areia está completamente imundo”, disse a dona de casa Sandra Pimentel.
Para a integrante do conselho de pais da Emei, Nádia Kien, os problemas de sujeira também atingem o banheiro e as classes. “Há mais de três meses o banheiro não é limpo. As classes estão cheias de poeira, e as carteiras estão todas rabiscadas. Já a cozinha, nem consigo imaginar porque não deixam a gente entrar”, disse.
Os problemas na unidade ainda implicam na falta de água filtrada. “Ou as crianças levam a água de casa ou têm de tomar da torneira. Queremos ajudar a escola a melhorar, mas não podemos fazer isso sem a ajuda da Prefeitura”, reclamou a dona de casa Rosanira Saraiva de Vasconcelos.
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