O Ministério das Cidades estima que há necessidade de 7,2 milhões de novas moradias no país, 80% só na área urbana. Em 2005, a estimativa é que os municípios terão cerca de R$ 11 bilhões disponíveis para programas habitacionais; R$ 6,850 bilhões de empréstimos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço); R$ 1 bilhão do FAR (Fundo de Arrendamento Familiar); R$ 350 milhões do FDS (Fundo de Desenvolvimento Social), por meio do Crédito Solidário (para empréstimos a cooperativas e associações); R$ 340 milhões do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador); R$ 1 bilhão em recursos da Caixa Econômica Federal e R$ 411 milhões do OGU (Orçamento Geral da União).

Entre os programas desenvolvidos pelo Ministério das Cidades em parceria com as prefeituras estão o de Arrendamento Residencial, que beneficia famílias com renda mensal entre quatro e seis salários mínimos, e o de Subsídio Habitacional, destinado a famílias com renda abaixo de três salários mínimos (com financiamento a fundo perdido, já que estas são consideradas habitações de interesse social).

Há ainda o Pró-Moradia, que beneficia famílias com até três salários mínimos, e o Fundo de Arrendamento Residência. O ministério age como gestor, e as prefeituras como intermediadoras do processo.

Como exemplo, o ministério cita o Programa de Arrendamento Residencial, no qual a prefeitura faz a organização da demanda, pode entrar com parte da infra-estrutura e com isenções tributárias para baratear o empreendimento.