Janeiro é tempo de férias, e isso também vale para as artes plásticas, modalidade artística que repousa ao longo do mês e só vai acordar geralmente em março, quando as exposições voltam a dar o ar de sua graça. Só que, no caso de atrações do gênero no Grande ABC, essa regra tem uma ótima exceção, proporcionada pela 1ª Bienal de Gravura de Santo André. O megaevento abrange diversas cidades da região e se prolonga até o próximo dia 26, sempre com entrada franca.

Em Santo André, as atrações da Bienal são variadas. Há, por exemplo, exposições de caráter internacional, vindas de Quebec (Canadá), de Macau (China) e de Amadora (Portugal), e mostra dos trabalhos nacionais selecionados na seção competitiva do evento. Estas gravuras estão em exibição no saguão do Teatro Municipal e no Espaço Expositivo do Paço, que são locais contíguos.

No Centro de Informações Turísticas, em Paranapiacaba, está em cartaz A Nova Gravura no Acervo Municipal. A mostra conta com obras pertencentes à coleção da Prefeitura de Santo André, entre as quais figuram as assinadas por Augusto Sampaio, Paula Pedroso e Ulysses Bôscolo.

A Casa da Cultura e Museu Barão de Mauá é sede de uma exibição que traz composições elaboradas por artistas geniais, como o paulista Lívio Abramo (1903-1992) e Hans Grudzinski (1921-1986), iugoslavo radicado em Mauá de 1947 até sua morte.

Entre outros, Aldemir Martins, Darel, Irene Ribeiro, Cláudio Mubarac, Carybé e Alex Cerveny também têm obras nesta exposição em Mauá, que é formada por trabalhos da Prefeitura de Santo André e do acervo do conceituado mestre impressor Roberto Gyarfi, o Alemão.

O Centro Cultural Diadema tem Linhas, Quadrados e Círculos, mostra composta por trabalhos marcados pelas formas geométricas. O mestre concretista andreense Luiz Sacilotto e a conceituada gravadora Maria Bonomi estão entre os artistas representados.