O chefe da Justiça de Chiraz, Hosein-Ali Amiri, declarou que a sentença dos 17 acusados será divulgada "numa coletiva de imprensa, no próximo sábado", às 14h30 locais (7h de Brasília) em Chiraz.
O julgamento, iniciado em 13 de abril, suscitou a preocupaçao da comunidade internacional e da judaica iraniana (35 mil pessoas) diante do risco de uma possível pena de morte para os 13 judeus.
A tensao aumentou quando oito dos treze acusados judeus foram submetidos a "sessoes de confissao" diante das câmeras de TV iranianas, método criticado pela defesa. "A divulgaçao destas 'confissoes' pela imprensa, que foram tomadas em nossa ausência, é ilegal e constitui um ato político por parte das autoridades judiciais", disse Ismael Nasseri, principal advogado e porta-voz da defesa.
Desde o início do julgamento, os advogados solicitaram a absolviçao de seus clientes, baseando a defesa no fato de que as confissoes nao foram comprovadas por provas materiais. Os advogados exigiram do tribunal provas que comprovassem as acusaçoes.
O julgamento foi realizado a portas fechadas, mas Nasseri se disse "muito otimista" em relaçao ao desenvolvimento do processo. Este sábado, as autoridades iranianas deram a entender que os acusados poderao se beneficiar de "circunstâncias atenuantes", graças à sua colaboraçao com a justiça.
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