Com vômito, diarréia e febre, a criança foi internada na última sexta-feira. Os sintomas vinham sendo tratados como virose e se agravaram. Ela chegou a ser medicada com remédio para adultos.
No sábado pela manha, um médico, identificado apenas como Armando, afirmou que ela estava morta e pediu para que ela fosse encaminhada ao IML para necrópsia.
Um soldado do Corpo de Bombeiros que transportou Liones desconfiou que ela estava viva. Ele teria dito à família da criança que ela estava mole e parecia estar com febre. Como nao havia médico no hospital nesse momento, Liones foi levada até o IML.
De acordo com o pai da menina, Roberto Rivelino Canuto, uma perita do IML se recusou a examiná-la, dizendo que o laudo com a causa da morte deveria ter sido fornecido pelo hospital. A criança foi colocada em um caixao e levada de volta para Casimiro de Abreu.
O tio de Liones, Walmir Coelho, afirmou que entao percebeu que o coraçao dela batia e a menina mexia a mao. Ele pediu ajuda a uma médica, mas disse que ela se recusou a ajudar, alegando que Liones já havia sido atendida por quatro médicos. No início da noite de sábado, porém, a menina acabou falecendo.
O IML de Macaé irá realizar um exame, cujo laudo deve ser divulgado nesta segunda.
A família da vítima vai processar o hospital por negligência.
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