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Candidata pede anulação, mas conselho será mantido em Diadema
Fabio Berlinga
Do Diário do Grande ABC
28/07/2006 | 08:17
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Mais uma vez a eleição para o conselho tutelar de Diadema foi contestada. Uma das candidatas pediu a anulação do resultado alegando irregularidades na votação e na apuração, realizadas no último domingo. O pedido foi negado pela comissão eleitoral do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) por falta de evidências que comprovassem qualquer tipo de incorreção no processo.

Diante da decisão, a autora do pedido, Elienai Santana, afirma que contatará mais de 150 de seus eleitores, na tentativa de provar que houve fraude na apuração, e pedirá ao poder judiciário um mandado de segurança que anule a eleição. A escolha da nova gestão deveria ter acontecido em 28 de maio, mas a Justiça suspendeu a eleição por supostas irregularidades no processo.

“As urnas das escolas ao Sul da cidade, justamente minha base eleitoral, chegaram ao local da apuração após às 19h, três horas depois do término da votação. Temos que apurar isso”, declarou a candidata. Segundo Elienai, vários eleitores foram impedidos de votar, mesmo apresentando a documentação exigida. Outros teriam sido coagidos por cabos eleitorais.

Para o presidente do CMDCA, Jonathan Hannay, as denúncias não têm fundamento. “O Ministério Público cedeu dois promotores para ajudar no processo. Eles percorreram os locais de votação e não registraram irregularidade alguma.”

Um dos promotores, João Marcos Costa, confirmou que a eleição correu dentro das regras no domingo, quando 12 mil eleitores elegeram os dez novos conselheiros. Tomarão posse em 1º de agosto Maria do Socorro, Airton da Costa, Edson da Luz, Iracema Gomes, William Gonçalves, Frank Arcanjo, Walderlan de Minas, Abidene da Silva, Claudeli da Silva e Lúcio da Silva.

Este não foi o primeiro contratempo durante o processo eleitoral do conselho de Diadema. Em dezembro de 2002, o pleito foi anulado porque os candidatos transportaram os eleitores até os locais de votação. Os novos conselheiros só foram escolhidos em abril do ano seguinte.




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