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Promotor volta a pedir quebra de sigilo de EJ
Do Diário OnLine
19/02/2002 | 09:16
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O procurador da República Luiz Franciso de Souza pediu nova quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do ex-secretário geral da presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira. A ação foi protocolada na sexta-feira na Justiça Federal de Brasília.

O procurador denuncia que Eduardo Jorge e o ex-ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, teriam cometido crime de tráfico de influência. Eles teriam pressionado o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) para que pagasse indenização indevida à emprea Comércio, Importação e Exportação Três Irmãos, com sede no Rio de Janeiro.

A empresa havia alugado imóvel para escritório do DNER no Rio e depois passou a cobrar judicialmente o pagamento de aluguéis não quitados. Os locadores, liderados por Eduardo Jorge, cobravam R$ 2,7 milhões do Ministério dos Transportes, mas aceitariam receber R$ 2,295 milhões num acordo feito fora da Justiça.

A negociação foi rápida e a indenização, paga no dia 17 de março de 1998, segundo a ação do Ministério Público Federal.

No dia 7 de abril de 1998, o juiz da 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Luiz Paulo da Silva Araújo Filho, decidiu que, de fato, o DNER deveria pagar indenização à empresa 3 Irmãos. Mas o valor devido era bem menor, R$ 185 mil. Os principais responsáveis pela irregularidade, segundo Luiz Francisco de Souza, são EJ e o ex-ministro Padilha.




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