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Guerrilha nepalesa reivindica ataques cometidos na sexta
Por Das Agências
08/07/2001 | 17:40
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A guerrilha maoísta nepalesa reivindicou neste domingo uma série de ataques que provocaram nesta sexta-feira a morte de 41 policiais.

O líder da guerrilha, Pushpa Kamal Dahal, cumprimentou seus homens pelo "sucesso" das operações de sexta-feira, em declaração divulgada em Katmandu.

Prachand admitiu que guerrilheiros morreram durante os ataques, sem mais detalhes. Informações não confirmadas destacam que pelo menos 15 rebeldes morreram.

O líder maoísta exortou na declaração que "todas as forças progressistas" devem se aliar ao movimento para derrubar o governo.

A guerrilha maoísta cometeu nesta sexta-feira ataques em três distritos diferentes do país (do Norte ao sul) matando 41 policiais, segundo dados oficiais.

Os maoístas lançaram em 1996 uma campanha de ações violentas para derrubar a monarquia constitucional do Nepal, com um saldo de 1.600 mortos.

Os ataques aumentaram depois do massacre, em primeiro de junho, do rei Birendra e de sua família, atribuída num informe oficial ao príncipe Dipendra, que depois se suicidou.

Os maoístas acusam o governo de esconder a verdade sobre o massacre e são muito hostis ao novo rei Gyanendra, considerado mais partidário de uma ação enérgica contra a guerrilha que seu falecido irmão Birendra.




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