Quase 1.250 civis iraquianos morreram em junho, um número 37% menor que as estatísticas de maio, quando faleceram 1.951 pessoas, segundo balanço dos ministérios do Interior, Defesa e Saúde.
 
O governo do primeiro-ministro Nuri al-Maliki não divulga dados oficiais sobre mortes de civis e se nega a repassar este tipo de informação aos funcionários da ONU (Organização das Nações Unidas) que examinam a situação dos direitos humanos no país.

A ONU não confirmou a informação anunciada pelos ministérios iraquianos.

Uma das razões da diminuição no número de vítimas parece ser a queda do número de assassinatos de caráter religioso em Bagdá devido à operação de segurança na capital, realizada pelas tropas americanas e iraquianas há alguns meses.

Muitos milicianos xiitas teriam abandonado Bagdá para escapar do controle militar. No entanto, os atentados com carros-bomba executados por rebeldes sunitas seguem afetando a capital e suas províncias mais próximas.