Que o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), tem conseguido se destacar no meio político da região e que deve entregar o governo com altos índices de aprovação, disso ninguém dúvida. Mas algumas declarações públicas de apoio chegam até a deixar o petebista encabulado. Foi justamente o que aconteceu no domingo, durante cerimônia de entrega de apartamentos da CDHU no município, com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Durante seu discurso, o deputado estadual Alex Manente (PPS-São Bernardo), coordenador regional da legenda, disse que Auricchio é hoje o melhor chefe do Executivo do Grande ABC. Até aí, ok. Ele só esqueceu que seu partido tem a vice-Prefeitura de Ribeirão Pires, com Edinaldo de Menezes (que tenta se viabilizar para ser o sucessor de Clóvis Volpi-PV) e que em 2008 ele apoiou no segundo turno o então prefeiturável de São Bernardo Luiz Marinho (PT), apesar de hoje ele estar mais próximo do PSDB na cidade. Do jeito que vai, daqui a pouco Alex vai criar uma comunidade virtual do tipo "Sou fã do prefeito Auricchio"...

A loira é outra

Difícil não comentar o olhar incomodado da senadora Marta Suplicy (PT-SP) durante anúncio da colega de Senado Gleisi Hoffmann (PT-PR), confirmada pela presidente Dilma Rousseff como ministra-chefe da Casa Civil. No meio político, após a saída de Antonio Palocci, o comentário antes da revelação do nome era de que Dilma havia escolhido uma loira... mas não era ela. Bateu na trave.

Começou lá atrás

Aliás, não é a primeira vez que o Planalto conta com casal de ministros (Gleisi é casada com Paulo Bernardo, titular das Comunicações). Quem não se lembra da toda poderosa Zélia Cardoso de Mello e de Bernardo Cabral no desastroso governo de Fernando Collor de Mello, hein? Quer dizer, na realidade, agora é o primeiro casal de papel passado, né...

Explicação parlamentar

A Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa ouvirá hoje, às 14h30, representantes da obra Gasan 2, gasoduto da Petrobras que corta cinco cidades da região. Reportagem do Diário em novembro revelou que a empresa causou devastação de 650 mil metros quadrados de Mata Atlântica, sem que houvesse qualquer tipo de compensação ambiental. O pedido de convocação partiu do deputado estadual Orlando Morando (PSDB-São Bernardo), que integra a comissão do Parlamento.