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Empresas da Grande SP reduzem férias coletivas
Por Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
14/12/2002 | 16:55
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Cerca de 32% das empresas da Grande São Paulo adotaram férias coletivas no final deste ano, índice menor do que os 35% de 2001. O dado foi obtido em pesquisa especial realizada com 77 companhias pelo Núcleo de Recursos Humanos do Imes (Centro Universitário Municipal de São Caetano) e indica uma menor ociosidade das indústrias e uma maior expectativa em relação às vendas de final de ano, segundo o núcleo de RH.

A maioria das empresas escolheu sair em férias a partir de 23 de dezembro, com volta ao trabalho em 6 de janeiro. Aproximadamente 44% delas retornarão neste dia e somente uma empresa fará o retorno no dia 14, a data mais distante para o fim das coletivas entre as companhias pesquisadas. A prática mais comum é a empresa descontar dez dias de descanso do período anual de férias, mas observou-se alguns casos em que os empregados compensarão ou já realizaram a compensação pelos dias parados.

Por segmento, as empresas ouvidas que vão paralisar atividades adotaram o seguinte procedimento: no comércio uma delas adotou esquema especial, interrompendo o trabalho na área administrativa – no setor comercial é praxe não parar, mas sim ampliar o quadro de funcionários e a jornada de trabalho –; o ramo de serviços vai interromper as operações, mas manterá esquema de plantão para atendimento a clientes em casos especiais ou para serviços internos; e nas indústrias, 86% param integralmente e as demais, em áreas específicas.

O núcleo de RH do Imes explica que a legislação permite às empresas adotar a prática de coletivas, exigindo que o recesso seja comunicado com antecedência à DRT (Delegacia Regional do Trabalho) e ao sindicato de empregados. Os funcionários com menos de um ano de trabalho têm direito a receber férias proporcionais ao tempo trabalhado.

Festas – A pesquisa também apontou que, entre as 77 empresas entrevistadas, 67% fizeram festas de confraternização. Foi bem mais que o índice de 59% do ano passado, que também era o percentual em 2000. Em 1999, foram 49%. A maioria optou por churrascos em local interno envolvendo apenas os empregados. O almoço ou jantar externo para os funcionários foi realizado por poucas empresas, provenientes do setor de serviços. Houve ainda coquetel comemorativo de encerramento de atividades.

Constatou-se ainda que 25% das companhias distribuirão brinquedos aos filhos de seus colaboradores que possuem até 12 anos de idade e que 60% delas concederão cesta de Natal. Destas, 69% fornecem cesta exclusiva para esta época do ano e outro grupo de 31% oferece uma cesta adicional além da cesta básica já oferecida mensalmente. Das empresas que não concedem nenhum tipo de cesta, nem o farão no Natal, algumas homenagearão a data com panetone, champagne, kit de Natal, vale compras e sorteio de brindes.




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