Depois de uma temporada na Índia, Bahuan, ops!, Antônio Carlos de Lima (PP) retornou, finalmente, para Maya
Depois de uma temporada na Índia, Bahuan, ops!, Antônio Carlos de Lima (PP) retornou, finalmente, para Maya, ou melhor, Mauá. O político deixou o comando da Secretaria de Administração somente após o Diário revelar, no dia 25, que ele estava viajando para cuidar de assuntos não relacionados à administração. O prefeito Oswaldo Dias (PT) teve de assinar portaria retroativa exonerando - a pedido - o auxiliar porque, como a viagem durou mais de 15 dias, ele não poderia simplesmente pedir licença do cargo. Com a manobra, o progressista não precisaria prestar contas dos gastos na terra de Opash, já que, em tese, não seria mais funcionário público. Mas, para nossa surpresa, Antônio Carlos está de volta à secretaria. E mesmo já assinando portarias no Diário Oficial de ontem, ninguém sabe informar se a nomeação do ex-futuro secretário já foi publicada. Não foi por falta de aviso que essa tática seria usada pelo prefeito.
E nunca é demais lembrar que Antônio Carlos é sobrinho do ex-prefeito Leonel Damo (ex-PV) e apoiou o então tucano Diniz Lopes - hoje no Sama - na eleição do ano passado.
Bastidores
‘Gato' na Frente de Trabalho
Por falar em Mauá, o vereador Manoel Lopes (DEM) - que completou 58 anos ontem - está encucado com uma publicação dos classificados para a Frente de Trabalho no município. Segundo o parlamentar, há duas listas com os selecionados para o cargo de auxiliar de serviços comunitários. Mas, em algumas classificações, os nomes estão diferentes, o que gerou dúvida. "Como pode, em uma delas, o número 300 ser uma mulher e na outra lista, igual, ser um homem? Não consigo entender". Com a palavra, o governo de Oswaldo Dias (PT).
Voto itinerante
O representante comercial Carlos Péricles de Campos, leitor assíduo desta coluna, fez uma proposta inusitada, mas, se for analisada com bastante atenção, pode ser muito interessante. A ideia seria que, assim como fazem os políticos, sem a menor cerimônia, os eleitores também pudessem mudar seu domicílio eleitoral de acordo com a conveniência de que fossem os candidatos. É o que ele chamou de turismo político. "Vou dar um exemplo: gostaria muito de votar contra o senador José Sarney, Fernando Collor, Aloizio Mercadante... Não seria obrigado a votar em Ciro Gomes em São Paulo como os amapenses não seriam obrigados a votar em Sarney." Vai que a moda pega...
Corre, corre
Após um sumiço providencial, o ex-vereador de São Caetano Hamilton Lacerda - que foi obrigado a deixar o PT após o escândalo do dossiê contra José Serra (PSDB) -, foi visto ontem de manhã fazendo cooper no canteiro central da avenida Kennedy. A questão é: Hamilton, que correu tanto dos holofotes e desapareceu do cenário político quando o escândalo estourou, agora está correndo de quem? Ou estaria garantindo fôlego para preparar sua volta ao PT?
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