Elvis estava no posto com outro frentista H.S.G., 25 anos, no momento do assalto. O ladrão, provavelmente armado com um revólver calibre 38, entrou no posto e rendeu os dois funcionários.
Elvis e H. foram obrigados a entrar no banheiro do estabelecimento, onde o assaltante os trancou.
O assaltante obrigou Elvis a deitar no chão e H., que é o funcionário que cuida do caixa, a entregar todo o dinheiro referente ao funcionamento da madrugada. H. obedeceu, mas entregou apenas R$ 15. Não satisfeito com a quantia, o assaltante insistiu, dizendo que se não entregassem todo o dinheiro iria roubar o carro de H.. Ele teria dito aos frentista que tinha certeza de quem havia mais dinheiro com eles, pois o roubo era fita dada (quando um assaltante recebe informações privilegiadas para cometer um crime).
Irritado com a insistência de que só havia R$ 15 no caixa, o ladrão pediu para H. ficar de costas e atirou duas vezes em Elvis.
Assustado, H. deu o restante do dinheiro – apenas R$ 60 – ao assaltante, que fugiu em seguida. H. pegou o colega no colo, o colocou em seu carro e levou Elvis para o Hospital Público de Diadema. Os projéteis ainda estão alojados no corpo de Elvis, que sofreu uma drenagem torácica e continua internado em estado grave.
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