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Crise aérea: tucano diz que equipamentos são obsoletos
Das Agências
28/06/2007 | 19:16
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O autor do requerimento que culminou com a criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara dos Deputados, Vanderlei Macris (PSDB-SP), disse nesta quinta-feira que o relatório apresentado pelo comando da Aeronáutica confirma o que ele vinha dizendo desde quando pedia a criação da investigação política.

“Os equipamentos são obsoletos e não há infra-estrutura. Para suportar o aumento descontrolado do numero de vôos no espaço aéreo brasileiro”, assinalou.

“O governo tenta minimizar ou esconder o fato, mas sempre ficou muito claro para os deputados integrantes da CPI o que afirma o relatório. A gestão é incompetente e não há sequer interesse, nem colaboração, para resolver essa crise, ao contrário, Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Infraero (empresa que administra os aeroportos), e ministros afirmam que está tudo bem, tudo foi resolvido e tudo é muito seguro”, completou.

Segundo Macris, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não trata como prioridade a crise aérea. “Mandar endurecer e prender controlador de vôo e a Infraero dizer que acabou o problema e agora está tudo resolvido, não adianta. O resultado: a sociedade brasileira continua pagando pela total incapacidade de gerir o sistema de tráfego aéreo brasileiro”.

Segundo o parlamentar, em São Paulo algumas medidas já poderiam ter sido tomadas pelo governo como a preparação do Campo de Marte para o recebimento da aviação executiva, que hoje utiliza o aeroporto de Congonhas, ou mesmo a viabilização da terceira pista do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

“O governo federal não está preocupado com isso e parece não entender que hoje o sistema aéreo brasileiro não atende apenas a elite, ao contrário, é o principal transporte para alimentar o turismo do Norte e Nordeste, fechar negócios e gerar emprego e renda no país”.




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