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Não é sobre o futuro político do presidenciável tucano José Serra

Do Diário do Grande ABC
01/09/2010 | 00:00
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Não é sobre o futuro político do presidenciável tucano José Serra (PSDB), que, caso se confirme a derrota para a petista Dilma Rousseff, ficará sem cargo público a partir do ano que vem, começa a se debruçar a cúpula tucana. Além do ex-governador de São Paulo, outro que está caminhando para deixar de vez o status de articulador político e de manda-chuva do Palácio dos Bandeirantes é o ex-secretário da Casa Civil Aloysio Nunes Ferreira. Mesmo com esforços na televisão de Aécio Neves e até do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - que não deu as caras no horário eleitoral de Serra -, Aloysio não decola nas pesquisas e aparece atrás de Marta Suplicy (PT), Netinho de Paula (PCdoB), Orestes Quércia (PMDB), Romeu Tuma (PTB) e até de Ciro Moura (PTC). Já tem gente brincando que, a exemplo de Serra, Aloysio ficará pelo menos dois anos - até a próxima eleição - na Ilha de Lost, já que ele dificilmente será acolhido por um possível governo Alckmin em São Paulo. É... coisas de campanha....

Na hora errada
A candidatura de José Serra (PSDB) - que demonstra naufragar, de acordo com as últimas pesquisas eleitorais - vem sendo comparado por muitos no meio político como a situação vivenciada por Rubens Barrichello quando pilotou uma Ferrari: até tinha um bom carro, condições de ganhar o campenato mundial de Fórmula 1, mas teve a má sorte de competir no mesmo período do heptacampeão Michael Schumacher, que dificilmente permitia espaço para outro piloto brilhar. Nessa analogia, Schummy seria Lula.

Esqueceram de mim mesmo
Por falar em Serra, é inegável que o nome do presidenciável do PSDB sumiu das propagandas eleitorais dos candidatos a deputado da coligação tucana. No Grande ABC, não tem sido diferente. Em São Bernardo, por exemplo, há diversas placas dos candidatos a federal, William Dib e a estadual, Admir Ferro, sem qualquer menção ao ex-governador de São Paulo. Pelo contrário. Além da fotos dos dois, há imagem do governável Geraldo Alckmin, com o seguinte texto: "Quem vota Geraldo, vota Dib e Admir". Fica só uma pergunta: e quem vota Serra?

Segundo da fila
O ex-presidente estadual do PT Paulo Frateschi, que é segundo suplente na chapa de Marta Suplicy ao Senado, está se assanhando com a possibilidade de, em algum momento, assumir a cadeira da petista, que deve garantir vaga em outubro. O raciocínio é simples: com a provável vitória de Dilma, Marta certamente será alçada ao posto de ministra. Assumiria, então, o primeiro suplente, o vereador da Capital Antônio Carlos Rodrigues (PR) que, para não ficar sem mandato, tentará novo mandato em 2012. Dessa forma, a cadeira cairia no colo de Frateschi, sem o menor esforço. É só aguardar...




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