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Expectativa no Azulão envolve retorno de Saul para 2020

Mesmo com título, futuro é incerto; jogadores e comissão técnica clamam a volta do empresário

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
18/11/2019 | 07:05
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Reprodução/Instagram


Diante de aperto financeiro e mesmo após o título da Copa Paulista no sábado, a expectativa no São Caetano para 2020 passa pelo retorno do empresário Saul Klein como investidor da equipe, uma vez que o futuro do Azulão ainda se mostra incerto. Jogadores e parte da equipe técnica não escondem a vontade de ver novamente nos bastidores o filho de Samuel Klein, criador da Casas Bahia – Saul participou do auge do time da região, no começo dos anos 2000.

Capitão do time e responsável por levantar o troféu inédito – que vai resultar na entrada na Série D do Campeonato Brasileiro –, o zagueiro Max citou que o Azulão exerceu potência que foi “graças à ajuda financeira” de Saul. “Ele é o maior patrocinador do clube, tem nos ajudado muito. Espero que em 2020 eles (direção e o empresário) possam acertar os detalhes nos bastidores, pois quem tem a ganhar é o São Caetano.”

Campeão do Paulistão em 2004 e vice do Brasileirão (2000 e 2001) e da Copa Libertadores (2002), o São Caetano acumula passivo que beira R$ 30 milhões. Um dos ídolos dessa época, o ex-jogador Silvio Luiz, integrante da comissão como coordenador de goleiros, lamentou a atual situação. “Fico triste com o que está acontecendo. Isso não ocorria na nossa época. Espero que tudo se normalize da melhor forma possível, porque afeta diretamente o clube. O Saul é pessoa honesta, sujeito homem, que sempre representou. Nós, profissionais, gostaríamos (que ele retornasse), mas não sabemos exatamente qual o pensamento dele.” Na semana passada, houve andamento a negociações em torno de Saul entrar na condição de financiador da Ferroviária, de Araraquara.

Quarto atleta que mais vestiu a camisa do Azulão, o lateral-esquerdo Bruno Recife frisou que o grupo aguarda que a diretoria e Saul “possam se resolver e o São Caetano volte a ser aquela equipe temida pelos grandes”. “É situação difícil, tivemos período de incerteza de receber ou não. Espero que ele (Nairo Ferreira de Souza, presidente) e o (Genivaldo) Leal (diretor de futebol) possam conversar com o Saul, teve essa briga entre eles. Esperamos que possa retornar ao que era antes, que o Saul possa estar junto e o São Caetano voltar forte. É apelo nosso.”

Procurado para falar sobre a instabilidade, Nairo não quis falar com a equipe do Diário.  




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