Palavra do Leitor Titulo
A força deste homem de 85 anos

Milhares de jovens reunidos trazem a imagem real da jovialidade daquele lugar milenar...

Dgabc
01/03/2013 | 00:00
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Artigo

 Milhares de jovens reunidos trazem a imagem real da jovialidade daquele lugar milenar. Olhares que demonstram neste momento a emoção de ver um pai partir. Corações que interrogam sobre ‘o que fazer?', ‘o que dizer?' e ‘o que será?'. Abraços que traduzem a acolhida recebida em quase oito anos de entrega de vida. Pés que tocam o chão de martírio histórico e tradução do amor que se doa até o fim! Que força de atração tem este homem de 85 anos chamado papa Bento XVI? O que ele tem que o torna polo atrativo de milhares de jovens que lotam audiências, que povoam praças e recintos por onde passa? O que este homem do século passado tem a dizer que o faz tão lido e escutado por milhões de jovens pelo mundo afora?

Em um mundo do ‘politicamente correto', onde se fala o que massageia o ego, ele diz o que enobrece e fortalece a alma. Não são suas palavras, mas sim a palavra que faz nova todas as coisas. "Neste momento, há em mim uma grande confiança, porque sei, todos nós sabemos, que a palavra de verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua vida". O jovem de hoje quer a novidade que preenche o coração e não aquela que nos tira de nós mesmos! Bento XVI teve o olhar que mira o eterno, assim não teve medo de apresentar o que é o definitivo e dizer que o prazer de uma noite ou uma balada não sacia a alma. Olhar que abre horizontes fechados por existência que não foi redimida por um encontro com o amor maior! O jovem quer ser olhado por um olhar que ama e não pelo olhar que acusa!

Em um mundo de aparências e máscaras, o papa não teve medo de mostrar a verdade. Não compactuou com a mentira e soube se posicionar frente ao que não é justo. O coração só se entrega quando sente que aquilo que é proposto é verdadeiro e não falsificado. O jovem não quer apenas ser personagem em uma história, mas quer ser protagonista de uma vida. Papa Bento XVI teve braços que acolheram e não se cruzaram por medo. Encontramos em Bento XVI um pai que nos abraça em acolhida e que não cruza os braços frente aos nossos erros, mas estende a mão para nos levantar! Encontramos nele um pai e não um ‘camarada'. A atração deste homem de 85 anos está em sua capacidade de ser pai e não o comparsa de vida sem sentido.

E se ainda me perguntam o que ele tem para atrair a tantos jovens como eu; digo sem medo: ele não tem nada, ele deu tudo. Ele não tem, mas sim ele é!

Adriano Gonçalves é missionário, formado em Filosofia, acadêmico em Psicologia, escritor e apresentador de TV.

Palavra do leitor

Religião

É lamentável abrir este Diário e ver como notícia a discriminação. Jesus nos deixou como ensinamento amar ao próximo como a si mesmo, e não especificou credo, cor ou raça. Se queremos segui-Lo, vamos respeitar a cada um, pois se assim fizermos, estaremos amando a Deus sobre todas as coisas.

Maria Aparecida Chitto dos Reis

São Bernardo

No CEU

Excelente a reportagem deste Diário a respeito da caótica situação do trânsito nos horários de entrada e saída do CEU da Vila São Pedro, em São Bernardo Setecidades, dia 22. Pena que a administração municipal tenha relevado as falhas apontadas, alegando que a situação está sob controle. Ocorre que não está! Tenho observado que, principalmente na entrada do local, logo após a guarita, onde está instalado tapume que impede a visão do motorista que segue em sentido oposto, obrigando sempre um deles a ceder e dar ré, por ali passa apenas um veículo por vez. Neste mesmo trecho não existe calçada, e os pedestres são obrigados a transitar pela via. São na maioria crianças, algumas acompanhadas de adultos, outras não. O único funcionário do trânsito avistado por ali fica ‘estacionado' em frente ao prédio do CEU 1. Senhor prefeito, passe pelo local em horários de entrada ou saída e observe. Certamente irá constatar a gravidade da situação e dará ou cobrará solução aos órgãos competentes da Prefeitura.

Wilson Luiz Cordeiro

São Bernardo

 Ponte Pênsil

Manifesto minha indignação com o fechamento da Ponte Pênsil, em São Vicente, para reformas exatamente numa época de chuvas torrenciais na região. Foi medida de insensibilidade pública a toda prova e de estupidez inominável. Dia 26, com a Ponte Pênsil interditada, os motoristas que pretendiam se dirigir à Praia Grande tiveram de enfrentar duas rotas alternativas, conhecidas pela população como áreas que sempre apresentam problemas de inundação. Uma delas é a Avenida Capitão Luiz Pimenta, que, há tempos, na altura do campus da Unesp, sempre que chove fica inundada. Mais adiante, passando a Rodovia dos Imigrantes, já na Vila Margarida, o leito carroçável está em situação lamentável e igualmente registra inundações. A outra alternativa, a Linha Amarela, em direção à Rodovia dos Imigrantes, apresenta trechos inundados. Nas imediações da Ponte Pênsil dificilmente há registro de trechos inundados. Será que as autoridades não sabem disso?

Adelto Gonçalves

São Vicente

Ribeirão

O concurso feito pela Sejel-Ribeirão Pires é fraude! Acreditamos que o concurso, no dia 16, na escola Carlos Rohn, foi simplesmente para legalizar os comissionados que já estão lá. Pois não foi pedido nosso RG e não foi entregue o gabarito para conferirmos os resultados. Ligamos para a Prefeitura e a Sejel e não informam nada a respeito. Quem passou nesse concurso? Foi comprado? Os que já estão com nome na manga continuam lá? Não irei abrir mão! Estamos revoltados, queremos justiça, resultados e explicações. Há pessoas que passaram nos primeiros lugares em outros anos e nunca foram chamadas. Isso é uma vergonha!

Aline Pavani Estewam

Ribeirão Pires

Paradoxo

Normalmente, os advogados fazem de tudo para provar a inocência de seus clientes, mesmo culpados. Mas não no País do PT. Aqui produzem menor inimputável para assumir culpas. No caso do garoto boliviano, o advogado faz de tudo para seu cliente ser aceito como assassino, pode? Só mesmo no País dos petralhas, no qual os errados estão certos.

Júlio José de Melo

Sete Lagoas (MG)

Labuta

É necessário que haja regulamentação nacional sobre o trabalho de vereadores, senadores e deputados para aproveitarem seus tempos no Legislativo de forma útil à sociedade. Tem sido ridículo o tempo e o dinheiro desperdiçados para homenagear artistas ou conceder títulos de cidadão honorário, entre outros, a pessoas que sequer se dignificam a buscá-los. Temos inúmeros projetos de importância social, econômica e política aguardando anos para serem votados, sendo substituídos por meras bajulações.

Daniel Marques

Virginópolis (MG)




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