Passados mais de dois meses da data base dos servidores públicos de Diadema, o governo do prefeito Lauro Michels (PV) ainda não apresentou proposta de reajuste à categoria. De acordo com o Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema), a administração deverá se posicionar oficialmente na sexta-feira, no mesmo dia em que o funcionalismo se reúne em assembleia para definir os rumos da campanha salarial deste ano.

Ontem, a direção do Sindema se reuniu com o governo Lauro. A expectativa era a de que a administração colocasse à mesa proposta de aumento para ser levada à apreciação dos servidores na assembleia de sexta. Porém, segundo o presidente da entidade, José Aparecido da Silva, o Neno, o governo Lauro prometeu se posicionar oficialmente apenas no fim da semana.

Neste ano, o Sindema pede 7% de reajuste salarial. O índice leva em consideração a inflação do período (de março de 2018 a fevereiro deste ano) somada ao que chamam de “início de reposição de perdas”. No ano retrasado, a categoria teve aumento zero porque a campanha salarial deu lugar à mobilização pela manutenção do estatuto dos servidores – na ocasião, a administração verde pretendia restringir acesso a direitos históricos dos funcionários.

Ao Diário, o governo Lauro não quis antecipar qual será a proposta e se limitou a informar que os pleitos apresentados pelo Sindema seguem “em análise e as tratativas continuam em andamento”. Além do aumento salarial, o Sindema pede que o governo Lauro equipare o valor do vale-refeição dos funcionários do Paço ao dos servidores da Câmara, de R$ 33,27; reajuste do vale-alimentação dos atuais R$ 312,73 para R$ 467,65.