O número de leitos de internação do Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin, em São Caetano, irá quase dobrar a partir do próximo mês, quando o equipamento de Saúde reabrir suas portas após ter sido fechado em setembro de 2017 para ampla reforma. De acordo com a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone, a quantidade de vagas disponíveis a pacientes passará de 20 para 37.

Com a reestruturação do complexo, a unidade terá 18 leitos de internação para homens, 18 para mulheres e um infantil. “O hospital passa a contar com mais espaço para atendimento de emergência, somado à toda estrutura hospitalar revitalizada.”

Além da ala de internação, o equipamento terá ainda dez leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), cinco consultórios médicos, três salas de triagem e 12 poltronas para medicação. A estimativa é que, com a ampliação, o espaço, que até então tinha média de 600 a 900 atendimentos por dia, amplie este volume para 1.000. Atualmente, os casos de emergência têm sido acolhidos pelo Hospital São Caetano.

Principal responsável por atender casos de emergência no município, o Albert Sabin sofrerá mudanças na sua dinâmica de funcionamento a partir da sua reabertura.

Com a inauguração, no próximo mês, da primeira UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade, em área anexa ao complexo, a administração municipal fará divisão de pacientes com base na cidade de origem. Enquanto o novo equipamento funcionará como porta aberta, o hospital terá acesso especial a moradores de São Caetano.

Segundo o Paço, a medida visa sanar os transtornos causados devido ao alto índice de pacientes vindos de fora da cidade, volume este que gira em torno de 70% dos casos.

Em entrevista recente ao Diário, o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) disse que, para fazer esse controle, a Prefeitura deverá criar, ainda neste ano, uma espécie de CPF do morador são-caetanense. “O munícipe, por meio do cartão, passa para o hospital. (Enquanto) O não morador fica na UPA, com toda a assistência”, afirma o chefe do Executivo, ao ponderar que a ação visa criar um controle maior da ocupação de leitos na cidade.

Erguida pelo próprio município, sem recursos do governo federal, a UPA do município terá atendimento ao público adulto e infantil. Os custos da obra foram inseridos no orçamento de R$ 4,7 milhões para revitalização do Albert Sabin.

O equipamento, segundo a Secretaria de Saúde, terá como foco os casos de urgência, inclusive, os vindos da central 192 do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O espaço terá 24 leitos, sendo 16 adultos, seis infantis e dois de isolamentos.