Artigo

O marco dos 100 dias de governo virou tradição a partir do presidente Franklin Delano Roosevelt. Em março de 1933, ele tomou posse e em apenas 100 dias aprovou no Congresso seu plano de desenvolvimento, que entrou para a história como o New Deal. Daí em diante, virou tradição em todo o mundo democrático fazer a primeira avaliação dos novos governos, em todas as esferas, nos 100 dias contados da posse.

Como ex-prefeito em dois mandatos, posso falar com propriedade: 100 dias é prazo muito curto para se avaliar a administração federal, estadual ou municipal. O período, sobremaneira para quem não teve experiência anterior no Poder Executivo, serve para levantamento mais aprofundado de informações para, literalmente, tomar pé da situação. Observe-se, no entanto, que isso não quer dizer que serviços e ações essenciais devam ser paralisados ou reduzidos em sua abrangência. Quando escolhe determinado candidato ou candidata, o eleitor tem a experiência de, já nos primeiros dias do novo governo, ver o que era bom continuar funcionando e as novidades prometidas, colocadas em prática em curto espaço de tempo.

Acredito que há grande expectativa sobre minhas impressões acerca dos primeiros 100 dias do atual governo de São Caetano, cidade que governei nos últimos oito anos. A base de infraestrutura, serviços e benefícios sociais para a população já está montada, especialmente em Saúde, Educação e no social. Foram muitas as conquistas, com destaque para o Profamília, ensino em tempo integral, municipalização do ensino, dois novos hospitais instalados, entre outras.

Cabe ao novo prefeito manter essa base, aprimorá-la e ampliá-la. E, obviamente, acrescentar as ações com as quais se compromissou durante a campanha eleitoral. São essas as minhas expectativas como filho e morador de São Caetano, que casam perfeitamente com o que ouço da sonora maioria das pessoas com quem converso quando ando pelas ruas do município.

A eleição terminou em 7 de outubro. O bem de São Caetano é muito maior do que qualquer disputa política. Todos aqueles interessados em ver nossa cidade se desenvolver ainda mais vão fazer seu melhor por ela. Seja cada um dos moradores, seja o atual prefeito e sua equipe, seja eu, como ex-prefeito e atualmente como secretário do governo do Estado. Como disse, as bases foram lançadas. Agora é seguir trabalhando, pelo bem de São Caetano.

José Auricchio Júnior é médico e secretário de Estado de Esporte, Lazer e Juventude.

Palavra do leitor

Prédio
Questiono as autoridades de São Bernardo quanto ao tratamento dado à questão do prédio que desabou nas imediações do Paço, há pouco mais de um ano, fato, na época, de grande destaque. Todos os dias contorno, de carro, a esquina na qual se localiza o prédio e, no entanto, tudo continua tal e qual estava há um ano. Limitaram-se a colocar tapumes para afastar o trânsito de pedestres da calçada do imóvel. E só! Recordo-me que nos dias posteriores ao ocorrido havia agentes da Guarda Municipal orientando os pedestres. Porém, essa medida durou apenas alguns poucos dias. De lá para cá, os pedestres são obrigados a circular diretamente na pista dos automóveis. Porventura já não ocorreu algum atropelamento ou acidente decorrente dessa irregularidade. Recuso-me a aceitar que os pedestres circulem diretamente na pista dos automóveis, colocando em risco suas próprias vidas e também as dos motoristas.
Douglas Gregório Miguel
São Bernardo

Aniversário
Nos seus 460 anos, Santo André não exige muito dos atuais governantes, que pensam em ‘medidas ousadas para marcar o governo'. Só espera que façam nela, de maneira duradoura, agradando os que a amam há muitas décadas, o necessário: muita limpeza, constantes consertos e correções em calçadas, sempre livres, colorindo-as, para admirar quem a visita. Os proprietários de imóveis contribuem altamente com IPTU e outros impostos, pois calçadas são de utilidade pública. O comércio é vigoroso, gigantesco torrão comercial, não mais industrial, como diz seu hino. O restante é automático, melhorando o que os anteriores deixaram, exceto dívidas, e inovando conforme o andamento de suas diversas secretarias, dignas de acertarem, aí sim, marcando a passagem de governo, no que tange à Saúde, Cultura, Obras, manutenção e as demais, conforme apoio de servidores responsáveis e os poderes constituídos. Parabéns, Santo André.
Antônio Melo
Santo André

Melhorias no trânsito
Referente à reportagem neste Diário sobre melhorias no trânsito (Setecidades, dia 12), sugiro ao departamento de trânsito de Santo André que acabe com a terceira fase do semáforo da esquina das ruas das Monções com Figueiras. Torne o trecho da Monções, entre a Figueiras e a Alameda Francisco Alves, contramão, no sentido bairro-Centro. Desvie o fluxo para a Francisco Alves e Rua das Bandeiras ou Rua Catequese. Desse modo todos os semáforos da Figue,iras, entre Monções e Catequese, teriam duas fases.
Wilson Roberto Cazarotto
Santo André

Lamentável
Secretário de Saúde de São Bernardo, peço por favor que saia de seu gabinete e vá sem aviso prévio à UPA do Rudge Ramos, na Rua Ângela Tomé. É lamentável o atendimento que estão dando às pessoas! Não o dos médicos, mas sim as péssimas maneiras na recepção, onde as pessoas esperam por horas para ser atendidas e são até humilhadas. Ou não há número suficiente de funcionários ou é simplesmente falta de vontade em atender a população que ali vai, por necessidade, atrás de consulta ou exame. O prédio está bonito, mas o atendimento, meu Deus do céu!
Guilherme Jesus Ster
São Bernardo

Kiko
Existem programas televisivos que, pela própria irreverência ou falta de noção, tornam-se clássicos. Exemplo disso é a série Os três Patetas, que até hoje provoca gargalhadas. Outro exemplo é a série Chaves que, mesmo sendo produzida nos 1970, ainda detém quantidade respeitável de fãs. Ao assistir à entrevista de Carlos Villagrán, o Kiko, me emocionei com a simplicidade e humildade do entrevistado e com a reação da plateia, que gritava seu nome sem parar. Parabéns, Danilo Gentili, pela escolha e condução da entrevista.
Vanderlei A. Retondo
Santo André

Resposta
Em resposta à carta do leitor Wagner Bruneto (Posto de Saúde, dia 2), a Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Saúde, informa que, após avaliação da enfermeira encarregada da Unidade de Saúde da Família, as lesões em questão estão em processo de cicatrização. Nesta fase, não há indicação do uso do curativo com a placa ‘espuma de prata'. Por esta razão, está sendo utilizado curativo à base de hidrocoloide, medicamento que facilita o processo de cicatrização. O curativo ‘espuma de prata' é indicado em casos de lesões com exsudato (secreção e tecido de necrose), não sendo indicado em tecido na fase em que a ferida se encontra. Do contrário, pode levar a retrocesso no tratamento.
Prefeitura de Santo André