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Superliga de vôlei deve ter novo regulamento
Por Do Diário do Grande ABC
05/03/2000 | 16:58
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O nível técnico da Superliga Masculina e Feminina de Vôlei de 1999/2000 está recebendo muitas críticas. Jogadores, técnicos, dirigentes e patrocinadores mostram seu descontentamento, com a discutível qualidade de algumas equipes, como o time feminino do Petrobrás/Força Olímpica, de Brasília, que perdeu os 20 jogos que disputou no torneio.

"A competiçao teve poucos jogos de alto nível na fase de classificaçao", comenta o técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho, do Rexona, o time de melhor campanha da competiçao. "Nao sei até que ponto é válida a participaçao de equipes fracas, sem condiçoes de brigar por uma boa colocaçao." Para tentar melhorar a Superliga, a Confederaçao Brasileira de Vôlei (CBV) pediu sugestoes para as pessoas envolvidas no torneio e recebeu diversas propostas de jogadores, técnicos, dirigentes e delegados. Uma das medidas que a entidade estuda, enviada pela Federaçao Paulista (FPV), é a criaçao de duas divisoes - uma só com times fortes, candidatos ao título.

Outra sugestao recebida é o Projeto Ouro e Prata, sugerido pelo BCN/Osasco, que defende a mudança no sistema de disputa da competiçao.

Em vez do sistema controvertido adotado esta temporada para a segunda fase do torneio, em que o terceiro colocado na fase de classificaçao enfrenta o quinto e o sétimo num grupo e o quarto joga contra o sexto e o oitavo, no outro, com a possibilidade de uma equipe perder de propósito para fugir de confrontos mais difíceis, os times teriam objetivos mais claros.

O projeto, elaborado pelo técnico Sérgio Negrao, prevê a divisao dos 12 clubes participantes da fase classificatória em duas séries: a Ouro, com os seis mais bem colocados, e a Prata, com os seis restantes. O sistema de disputa para as duas séries seria o mesmo. Os dois primeiros colocados no turno e returno estariam classificados para as semifinais, enquanto os times que ficarem em terceiro, quarto, quinto e sexto lugares disputariam um playoff.

O atacante Marcelo Negrao, do Sao Paulo, também enviou uma sugestao à CBV. Ele defende o fim do ranqueamento dos atletas. "Sem a limitaçao das contrataçoes, poderiam surgir novos patrocinadores", acredita o jogador. "O nível dos salários dos jogadores caiu muito nos últimos anos."




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