Os 318 hotéis da cidade de São Paulo decidiram reduzir a iluminação das fachadas e instalar geradores e sensores de iluminação. Mas, há menos de dois meses, a administradora regional da Sé pediu ao hoteleiros do centro que a iluminação fosse reforçada para aumentar a segurança e afastar a iluminação.

Segundo Serson, os hotéis de maior porte têm geradores para suas funções básicas, mas são incapazes de suprir a demanda por um período longo. Já os estabelecimentos de pequeno e médio porte, que são cerca de 75% do setor, não possui geradores e as medidas de racionamento podem prejudicar os clientes.

Serson disse que se os hotéis tiverem que pagar multas por excesso de consumo de energia, ele descarta a hipótese de reajustar o preço das diárias. Segundo ele, a medida não é viável porque não faz sentido subir os preços quando a qualidade de iluminação dos hotéis diminui.

Para Serson, o governo errou ao baixar as medidas do racionamento sem consultar diversos setores da economia, incluindo o hoteleiro. De acordo com dados da ABIH, o setor é responsável pela geração de 600 mil empregos diretos no país.