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Cide

Estudo da área técnica do Ministério da Fazenda propõe que a Petrobras reduza o preço dos combustíveis

Cristina Baddini
01/05/2009 | 00:00
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Estudo da área técnica do Ministério da Fazenda propõe que a Petrobras reduza o preço dos combustíveis vendidos às refinarias sem que a queda no preço da gasolina chegue ao consumidor. Tal diferença de preço iria para os cofres públicos, por meio do aumento do recolhimento da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Para o diesel, o governo ainda discute uma estratégia. Há a possibilidade de repassar aos consumidores parte da queda dos preços para as refinarias. A Petrobras resiste à proposta da área econômica, já que a medida provocaria uma redução nos lucros da estatal.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu a tese de que a eventual redução nos preços do óleo diesel e da gasolina seja repassada ao consumidor. Em maio do ano passado, o Ministério da Fazenda reduziu de R$ 0,28 para R$ 0,18 a Cide cobrada por litro de gasolina. Dessa forma, o governo evitou que houvesse um aumento expressivo nas bombas. Para o diesel, a contribuição foi reduzida de R$ 0,07 para R$ 0,03 por litro, mas ainda assim houve reajuste no preço para o consumidor de 8,8%.

Pelos cálculos da Receita Federal, a perda estimada em 2009 com a desoneração para os dois combustíveis é de R$ 1, 47 bilhão. Na época do anúncio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estimou a perda anual entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões. Naquele momento, o governo preferiu perder arrecadação.

Troca de óleo
Com o uso do carro, o nível do óleo baixa um pouco devido às folgas do motor e à queima parcial na câmara de combustão. Assim, enquanto não chega a hora de trocar o óleo, devemos ir completando o nível. Motores com mais de 100 mil quilômetros rodados têm mais folga em determinados componentes internos que os veículos novos e, portanto, tendem a baixar mais o nível de óleo no cárter. É bom lembrar que mesmo o motor novo também tem certo consumo de óleo. Assim, o acompanhamento do nível se faz necessário para qualquer carro, independente do tipo de combustível utilizado e tempo de uso do automóvel.

Para saber qual é o lubrificante correto para seu veículo consulte o manual do proprietário na seção referente à manutenção. É simples e rápido. Lembre-se de observar os dados referentes à viscosidade da SAE (sigla em inglês para Sociedade de Engenharia Automotiva) e ao desempenho do API (sigla em inglês de Instituto Americano do Petróleo), uma classificação de duas letras que informa o tipo de motor para o qual o óleo se destina (gasolina ou diesel) e o seu padrão de qualidade. Grave esses números.

Outra possibilidade é conferir as tabelas de recomendação disponíveis nos postos de serviço bem como nos manuais técnicos dos veículos.

Uma recomendação importante é nunca misturar óleo mineral com óleo sintético. É comum entre os motoristas pedir para checar o nível em postos de gasolina durante o abastecimento. O procedimento é correto, mas geralmente os atendentes não perguntam qual a marca e o tipo de óleo que você prefere ou mesmo que tipo de óleo está em uso no reservatório do motor. Eles medem o nível e, se estiver baixo, completam com o óleo que tiverem no estoque. Se você tomar as cautelas necessárias é possível realizar os procedimentos nos postos de serviços automotivos.




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