Em entrevista ao jornal italianoIl Sore 24 Ore, em Roma, onde esteve até esta terça, Duhalde mostrou otimismo para tentar agilizar as negociações entre o ministro da Economia, Roberto Lavagna, que está em Washington, com os dirigentes do fundo.

"Dentro de 10 dias os governadores assinarão o acordo com o Governo Central. Pode ser que alguma pequena província crie problema, mas não as mais importantes. A isto seguirá o acordo com o FMI", afirmou Duhalde.

Apesar de admitir que a situação argentina "é grave", Duhalde afirmou que "o conflito social reduziu muito", mas que "não há temor algum de uma guerra civil". "A Argentina atravessou uma fase de grandes tensões, da mesma forma que outras áreas do mundo, mas a fase mais aguda já foi superada", explicou. <> Duhalde descarta que seja necessário outro presidente provisório, sem desdenhar da rejeição da sociedade argentina à política e aos partidos tradicionais, antes de dizer que "a ditadura militar dilacerou a sociedade e não consentiu uma substituição de líderes".