Palavra do Leitor Titulo
Questão de Saúde e desenvolvimento

Quando falamos sobre o tema água, geralmente pensamos na preservação e no consumo consciente para combater a escassez do recurso natural

Dgabc
22/04/2013 | 00:00
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Artigo

Quando falamos sobre o tema água, geralmente pensamos na preservação e no consumo consciente para combater a escassez do recurso natural. No entanto, questão tão importante e que nem sempre discutimos é a qualidade e o tratamento da água que consumimos. Será que todos sabem que em 2004, por exemplo, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), 1,6 milhão de pessoas morreram por doenças relacionadas ao sistema inadequado de águas e esgoto?

O número é impactante e, se levarmos em consideração que já contamos com sistema de saneamento básico há 30 anos no Brasil, essa já deveria ser realidade muito distante de nós. Porém, a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou que, dos 5.564 municípios brasileiros, 116 deles ainda não contam com abastecimento de água por meio de uma rede geral. A maior parte dessas cidades está localizada nas regiões Norte e Nordeste.

O fato ainda exige muita atenção, mas não se trata de problema irreversível. Prova disso é a evolução registrada pelo IBGE, que entre os anos 2000 e 2008 apontou crescimento do número de domicílios abastecidos pela rede geral de água de 30,8%. De acordo com o estudo, as regiões que mais evoluíram foram o Nordeste (39,2%) e Centro-Oeste (39,1%).

Nesse sentido, quando pensamos na desinfecção de água, é preciso analisar o trabalho das companhias dos setores público e privado para combater o problema. Afinal, existem muitas empresas engajadas em contribuir com a saúde da população e, para isso, trabalham com sistemas altamente eficazes e seguros. Como exemplos, temos o uso do cloro gás e do dióxido de cloro, o Diox, para desinfecção de águas e esgoto. São dois dos responsáveis pela melhoria da qualidade da água e diminuição de doenças provocadas por micro-organismos.

Para os próximos anos, a missão nacional é erradicar o problema, investindo na conscientização e no aprimoramento de sistemas em todas as cidades brasileiras. Para se ter ideia, de acordo com a OMS, a cada R$ 1 investido em saneamento, são economizados R$ 4 em Saúde. Esse é trabalho que deve ser feito em conjunto entre iniciativa privada e sociedade civil, em prol de benefício maior: sociedade desenvolvida, livre de doenças, com mais qualidade de vida e, claro, planeta mais limpo.

Elias Oliveira é gestor institucional e coordenador de grupos de trabalho da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados.

Palavra do leitor

Parabéns!
Recentemente, o prefeito de Santo André, Carlos Grana, declarou que pretende atuar na fiscalização da Dipam com objetivo de aumentar o índice de participação do município na fatia do ICMS, e que fará isso utilizando servidores públicos do departamento de tributos. A Afitrisa (Associação dos Fiscais de Tributos de Santo André) sente-se na obrigação de vir a público parabenizá-lo por entender que modernizando a máquina, preparando os servidores com cursos, treinamentos, e com política de incentivo, é possível sim, aumentar o índice no ICMS, assim como aumentar a arrecadação em geral com fiscalização mais presente. Com receita maior, teremos mais Saúde, Educação, Segurança e mais incentivos fiscais aos micro empreendedores e às empresas que desejarem se instalar no município. Estamos dispostos a ajudá-lo, prefeito.
João Batista de Carvalho
Santo André

Idade penal
A escalada da violência e os eventos envolvendo adolescentes reacendem na sociedade a discussão da redução da idade penal, que recomeça de maneira equivocada. O senso comum busca por soluções fáceis e e se hoje houvesse um plebiscito para deliberar o tema certamente esta seria reduzida. O que não solucionaria o problema e ainda criaria outros, empurrando nossos jovens cada vez mais cedo para os braços do crime, e ai já estaríamos rediscutindo a redução e seus efeitos. Ninguém quer assumir as responsabilidades a nós atribuída pelo artigo 4 do Estatuto da Criança e do Adolescente e artigo 227 da Constituição Federal, pois é mais fácil transferir a responsabilidade, que é de todos nós. Digo em alto e bom som ‘não' à redução da maioridade penal, porque a nossa esperança não pode ser encarcerada ou reduzida. Precisamos de mais e melhores escolas e menos cadeia, só assim começaremos a resolver o problema da violência.
Gecimar Evangelista
Mauá

Espetáculo
Gostaria de agradecer à Secretaria de Cultura de Santo André pela realização do evento em homenagem aos 460 anos de nossa cidade. O evento uniu escritores do Grande ABC que há tempos não se viam. Foi momento cultural bom para todos. Que tenhamos outros iguais a esse. As palavras e mensagens dos escritores, poetas, trovadores e outros artistas também tornaram o momento sem igual. Lembrando feitos de Ildebrando Pafundi, do violonista que nos brindou com canções muito bonitas e demais apresentações. Cultura também é isso, fazer acontecer. E o mais importante, aconteceu. A todos os organizadores e participantes, deixo aqui meus parabéns de forma singela, mas registrada para a posteridade.
Vlamir Belfante
Santo André

Inseguro e perigoso
A Lei Seca ajudou e ajudará muito na moralização do trânsito, punindo condutores de veículos alcoolizados. A multa é alta e faz medo, com certeza. Mas estamos observando outra mania que aumenta assustadoramente nos motoristas: o uso de celular ao volante que, visivelmente, tem proporcionado confusões e acidentes. Urge o Estado criar normas para coibir de maneira mais rigorosa tais procedimentos. São conversas de todos os tipos e para todos locais imagináveis, e o que menos importa aos infratores é o local e o perigo que proporcionam. Passou da hora de atenção maior e mais responsabilidade nesse particular.
Júlio José de Melo
Sete Lagoas (MG)

Tempo perdido
É perda de tempo e esforço monumentais essa grande mobilização da população e de alguns bem-intencionados, como, por exemplo, o governador de São Paulo, no sentido de ir até Brasília apresentar sugestão de lei que possa reduzir a maioridade penal. A ideia é sensacional, mas essa grita toda estará falando para ouvidos moucos. Os políticos não estão interessados em criar seja que lei for que um dia poderá ser usada contra eles mesmos.
José Marques
Capital

Malfeitos
É algo difícil de entender o fato de os servidores da Prefeitura de Santo André não conseguirem fazer remendos nos milhares de buracos nas ruas de forma correta. São sempre desnivelados, ora mais altos, como verdadeiras lombadas; ora mais baixos, como continuação das crateras. Será que ninguém percebe? É gasto desnecessário de material. Andem pela Capitão Mário Toledo de Camargo, aquela do Estádio Bruno Daniel, e verão o que estou falando!
Gustavo H. M. Carli
Santo André




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