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Morando despista sobre vaga na executiva do PSDB

Prefeito da Capital, Doria defende novo modelo de representação no partido em âmbito nacional

Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
21/07/2017 | 07:13
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Celso Luiz/DGABC


Embora nos bastidores a indicação seja dada como certa, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), evitou confirmar se fará parte da nova executiva nacional tucana por articulação do chefe do Executivo da Capital, João Doria (PSDB). “Existe um desejo dos prefeitos de ter participação maior na direção nacional. O Doria entende que eu posso fazer esse papel. Mas tem outros prefeitos com capacidade, inclusive da região. A prioridade é ter um chefe do Executivo nessa interlocução. Se for eu ou não é uma conversa secundária e não trato de maneira personalista essa questão e agradeço ao prefeito Doria pela opção”, afirmou.

Na opinião de Doria, o PSDB precisa aumentar a representatividade dos eleitos em 2016. “Fiz defesa (dos prefeitos na executiva) perante o presidente interino (Tasso Jereissati) por dois juízos: não deveria ter havido extensão do mandato, como atualmente ocorre, e em segundo lugar, desde outubro tivemos a onda azul, que qualificou vários prefeitos no País que não estão representados no diretório nacional. Entendo que é representação necessária, pois reproduzirá o sentimento político.”

A reunião que definirá o novo presidente da legenda deve ocorrer em agosto e será feita a substituição do senador mineiro e ex-presidenciável Aécio Neves, afastado do comando desde maio, quando foi alvo da Operação Patmos. Atualmente, o senador Tasso Jereissati, do Ceará, ocupa o posto interinamente.

A definição do novo mandatário do PSDB – e por tabela da executiva nacional – é o primeiro passo dos tucanos na escolha dos candidatos a presidente da República e ao governo de São Paulo. O atual chefe do Executivo paulista, Geraldo Alckmin, pretende concorrer à Presidência e deve ter influência direta na escolha dos nomes.

Para Morando, a sigla lançará candidatura ao Palácio dos Bandeirantes em 2018. “Sem dúvida teremos candidato. Não teria sentido ficar 24 anos no poder e abdicar de ter um nome para suceder os bons governos do PSDB no Estado, que tiveram resultados e bons serviços prestados à sociedade. Mas apresentaremos um quadro no momento certo.” (Colaborou Fábio Martins) 




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